A sessão foi interrompida às 12h30 e retornou às 13h30

Nesta quarta-feira (11), toda a sociedade brasileira, ou pleo menos a maioria, estão com olhos voltados para a decisão do Senado Federal, que vota hoje o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). No período da manhã, foi explicado os procedimentos do decorrer do dia e alguns senadores já usaram da palavra para falar sobre assunto.

Segundo a Agência Senado, o primeiro bloco da sessão do Senado para decidir sobre a admissibilidade do processo de impeachment contra Dilma Rousseff durou duas horas e 30 minutos. A sessão foi aberta às 10h pelo presidente Renan Calheiros e interrompida às 12h30. No primeiro bloco, falaram apenas cinco senadores, de um total de 68 previstos. Renan ressaltou, no entanto, que, se a sessão se prolongar excessivamente, colocará em votação eventual requerimento para encerramento da fase de discussão.

Ao abrir a sessão, Renan Calheiros explicou os procedimentos e pediu aos senadores responsabilidade, serenidade e espírito público. Após a breve fala de Renan, a primeira hora foi dominada por questões de ordem apresentadas por senadores da base do governo. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou a suspensão da sessão até que um mandado de segurança impetrado pela Advocacia-Geral da União (AGU) seja julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Todos os questionamentos, num total de cinco, foram rejeitados por Renan, citando decisões anteriores da Comissão Especial de Impeachment e a legislação pertinente ao processo de impeachment.

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