Vereadores já articulam substituição de Mario Cesar na presidência da Câmara

Ex-presidente quer voltar à Câmara 

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Ex-presidente quer voltar à Câmara 

O presidente afastado da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), deve apresentar pedido de renúncia ao cargo de liderança. Mas apesar de não ter manifestado sua vontade oficialmente à Procuradoria, alguns vereadores já se articulam para assumir a Casa até dezembro de 2016.

Airton Saraiva (DEM) confirmou nesta quinta-feira (17) ficou sabendo da vontade do vereador de renunciar. “O foco nele seria menor e a Casa poderia escolher novo presidente. Além disso, acho que é melhor para ele se defender”.

Com o afastamento, a defesa de Mario Cesar acreditaria ser menos complicado o retorno do vereador à Câmara fora do cargo de presidente, já que o argumento é que ele teria sido afastado da Casa por estar à frente dos vereadores, podendo atrapalhar a investigação sobre suposta compra de votos de vereadores na cassação do prefeito Alcides Bernal (PP).

Nomes como João Rocha (PSDB), que era líder do prefeito também afastado Gilmar Olarte e o presidente em substituição Flávio César (PT do B) são citados como possíveis sucessores. Rocha negou que tenha se lançado como opção.

O vereador teria até mesmo feito reunião com o partido para demonstrar sua vontade. “Caso venha a se concretizar essa renúncia do Mario Cesar, a Casa deve escolher e apresentar um nome de unidade, não alguns vereadores como opções e outra eleição”, afirmou.

Para ele, um novo presidente deve ser decidido com serenidade, para haver entendimento e indicação única de quem possa “tocar” a Casa até dezembro de 2016.

Carlão (PSB) afirmou que votou em Mario Cesar e que se um afastamento fosse concretizado, perguntaria a ele em quem votar. “Mandei recado para os possíveis candidatos para que não me venham pedir votos enquanto o Mario não renunciar. Os dois são bons nomes, mas votei no Mario para ser presidente até dezembro de 2016 e se ele renunciar vou ver com ele quem é o candidato”.

Para Carlão, as iniciativas de candidatura antes mesmo da renúncia representam uma falta de respeito. “Além disso, tem que ter a renúncia”. 

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