Vereadores dizem que comissão de ética servirá para defesa na Câmara
Câmara instalou Comissão Permanente de Ética
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Câmara instalou Comissão Permanente de Ética
Os vereadores investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na Operação Coffee Break avaliaram, durante a sessão desta terça-feira (8), a criação da Comissão Permanente de Ética da Câmara Municipal como uma oportunidade para que eles possam se defender e esclarecer os fatos.
O vereador Chocolate (PP) afirmou que a comissão é importante e que ele vai ter oportunidade de se defender e esclarecer o que está acontecendo. Ele disse que não vê motivos para o afastamento do vereadores investigados. “Não vejo por que do afastamento. Não houve confirmação de compra de votos. [A comissão] É bom para esclarecer. Até o momento não tive oportunidade de me defender”.
Gilmar da Cruz (PRB) também afirma que a comissão é uma oportunidade “para poder explicar aquilo que realmente aconteceu”. Já o vereador Carlão (PSB) diz estar tranquilo. Sobre o depoimento dele no Gaeco, disse que foi questionado se conhecia o empresário João Amorim e respondeu que o conhece desde 1995, mas que não mantem contato com ele há pelo menos dez anos. Sobre João Baird, ele disse ter afirmado não conhecer. “Não tem gravação nenhuma com a minha voz. Tem uma fala minha na tribuna”.
Edil Albuquerque (PMDB), também considerou a comissão como uma oportunidade para se defender fora do âmbito da Justiça. “A população me conhece”, disse. Vanderlei Cabeludo (PMDB) disse que prestou depoimento no Gaeco como testemunha e que “está com a consciência tranquila”.
O vereador Airton Saraiva (DEM) disse estar tranquilo e que a comissão segue uma recomendação do MPE (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). “[Estou] Tranquilo para dar esclarecimentos. Temos que fazer e mostrar para sociedade”, disse.
A comissão permanente já era prevista em decreto desde o fim de 2003, mas nunca havia sido posta em prática. A maioria dos vereadores consultados pelo Jornal Midiamax, disse que nunca tinha havido necessidade e nenhum fato que justificasse o criação. O vereador Paulo Siufi (PMDB) discordou e afirmou que “já deveria ter [a comissão]”. “Algumas vezes, os vereadores já se excederam. Tendo a comissão de ética, trava alguns excessos”. Sobre a investigação do Gaeco, ele afirmou que “É importante para que os fatos sejam esclarecidos o quanto antes e que está tranquilo, pois desde 2013, já declarava que era a favor da cassação de Alcides Bernal.
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