Vereadora diz não ser responsável por pedido para afastar colegas

MPE quer afastar oito parlamentares

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MPE quer afastar oito parlamentares

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) disse, nesta sexta-feira (20), não ter sido ela a responsável pelo pedido de afastamento de oito vereadores de Campo Grande, por acontecimentos relacionados à Operação Coffee Break. No entendimento da parlamentar, foi uma decisão do MPE (Ministério Público Estadual) diante da possibilidade de prejudicar as investigações.

O pedido do MPE contra parlamentares, no entanto, envolve situação gerada após ter sido vazado depoimento de Luiza ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Na oitiva, ela falou, entre outras coisas, que haveria “corrupção sistêmica” na política local, citando possível ‘mensalinho’ pago a vereadores.

Em um primeiro momento, Luiza confirma ter pedido ao Gaeco providências para evitar que outros depoimentos vazassem. A possibilidade de material sigiloso tornar-se público, diz ela, poderia inibir outras denúncias.

Após reações de vereadores em decorrência do conteúdo do depoimento, Luiza diz ter sido chamada pelo MPE. Na ocasião, ela conta ter dito que não se sentia coagida ou constrangida com o ocorrido.

Na visão de Luiza, por tanto, foi uma análise do MPE, de toda a situação, que motivou o pedido de afastamento do atual presidente da Câmara, Flávio César (PTdoB), de João Rocha (PSDB), Chiquinho Telles (PSD), Airton Saraiva (DEM), Carlão (PSB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Carla Stephanini (PMDB) e Paulo Siufi (PMDB). “Sou advogada, tenho consciência do que falo e faço, dentro daquilo que tenho conhecimento”, diz a vereadora.

O vazamento da oitiva tornou Luiza alvo de vereadores. Houve discursos na Câmara e representação contra ela na Comissão de Ética da casa, por exemplo.

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