Vereador nega esquema de corrupção na Câmara para cassar Alcides Bernal

Peemedebista presidiu a CPI do Calote, que culminou na queda do prefeito

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Peemedebista presidiu a CPI do Calote, que culminou na queda do prefeito

O vereador Paulo Siufi (PMDB), um dos investigados na Operação Coffee Break, criticou os encaminhamentos do caso ao mesmo tempo em que se defendeu, nesta quinta-feira (15), das denúncias de corrupção envolvendo a cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). “Todas minhas ações foram pautadas conscientemente”, diz o parlamentar.

Siufi foi presidente da CPI do Calote, investigação que resultou na comissão processante contra Bernal e, consequentemente, na queda do prefeito. “Todos sempre souberam que eu era a favor da cassação”, comenta o peemedebista.

Vereador nega esquema de corrupção na Câmara para cassar Alcides BernalO vereador confirma ter havido reuniões políticas sobre a sucessão municipal, na época, e também conversas entre ele e o vice-prefeito, Gilmar Olarte (PP). “Houve conversas dos dois lados, eu conversava com Olarte enquanto vice, assim como conversava com a Marisa (Serrano, vice no primeiro mandato de Nelsinho Trad), com o Edil (Albuquerque, no segundo mandato de Nelsinho). Daí a tirar que recebemos dinheiro é outra coisa”, contrapõe.

“Todas as minhas ações foram pautadas conscientemente. Não posso dizer por todos, posso garantir que o voto não foi orquestrado”, defende-se. Se há suspeitas, diz Siufi, os 29 vereadores deveriam ser ‘vasculhados’.

O vereador critica a forma como as investigações são conduzidas. Reclama de depoimentos serem tomados por diferentes promotores e de “dois pesos e uma medida” na divulgação de informações: “parece que tem uma pontinha de fumaça para desviar o foco ou fazer algo a mais”.

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