Vereador é chamado de ‘fora da casinha’ e dá risada com colega na Câmara
Clima volta a esquentar na Câmara
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“O vereador Coringa (PSD) está fora da casinha”, foi o que disse o vereador Ayrton do PT ao microfone da Câmara de Campo Grande. A declaração poderia gerar novo empurra-empurra na Casa, mas não. Coringa abraçou Ayrton e sorriu.
Quem não costuma acompanhar as sessões da Câmara estranharia o fato, mas quem vai diariamente à Casa percebe que muitos dos discursos não passam de encenação, configurando a expressão já manjada na Casa, mas que se repete: “Estão querendo jogar para a plateia”.
A discussão entre Coringa e Ayton aconteceu por conta de críticas a gestão de Dilma Rousseff (PT), principalmente em relação a greve. Ayrton não gostou e rebateu o colega. “O vereador Coringa está fora da casinha. O PT começou a investigar tudo o que aconteceu neste país. Pessoas estão sendo presas”, disse o vereador, ressaltando problemas da Capital que precisam ser discutidos, como alimentos estragados nas escolas”, retrucou. Coringa não pediu novo aparte e ainda sorriu e abraçou o colega depois de ser chamado de “fora da casinha”.
Os embates voltaram a acontecer na Câmara com o retorno de Bernal. O próprio vereador Coringa, que era da base de Olarte e andou sumido dos microfones, já começa a aparecer novamente. Todavia, a situação mudou. Agora, quem era base (maioria na Câmara) é oposição e o restante virou base. A diferença está justamente neste número. Com maioria, a oposição ganha corpo e Bernal pode sofrer mais que Olarte.
Embora digam que o clima é de paz, nos bastidores a oposição e a base não escondem cicatrizes do passado. O grupo que apoiava Olarte faz questão de lembrar os discursos da oposição, que agora pede trégua. Até o momento Bernal ainda não conseguiu formar uma base e tem dificuldade até para montar secretariado. Isso porque partidos políticos não querem assumir secretarias faltando pouco mais de um ano para próxima eleição.
A um ano da campanha, vereadores querem mostrar trabalho e, neste caso, tudo pode ficar nas mãos de Bernal. O prefeito pode atender reivindicações e contentar os vereadores, mas também pode levar alguns para a oposição mais raivosa, o que também garante destaque. Neste caso, caberá ao vereador e a Bernal saber o que será melhor politicamente.
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