‘Terrorista falador’: vereadores reagem a postagem de Pedra no Facebook

Parlamentares falaram em processar colega

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Parlamentares falaram em processar colega

Postagem do secretário municipal de Governo e vereador licenciado, Paulo Pedra (PDT), o tornou o alvo do dia na Câmara Municipal, nesta quinta-feira (19). Vereadores querem processá-lo por ter usado termos como “terrorismo” e “quadrilha” ao defender o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).

O vereador Carlão (PSB) foi o primeiro a falar no assunto, no começo da última sessão da semana. No microfone da Câmara, leu a postagem de Pedra antes de criticá-la.

“Bom tarde. Tenho visto alguns post contra a administração. Primeiro: E bom deixar claro, que a eleição de Alcides Bernal em 2013, derrotou um sistema político que mandava através do terrorismo, da pressão e de uma clã que queria se perpetuar. Segundo, a sua cassação desbaratou uma quadrilha que comandava a distribuição do dinheiro público. Aguardem que em breve vamos recuperar as finanças e a qualidade de vida, priorizando as pessoas”, traz, nestes termos, o texto postado por Pedra.

'Terrorista falador': vereadores reagem a postagem de Pedra no Facebook“A Secretaria de Governo deveria ser o elo entre o prefeito e a população. Se foi uma quadrilha, ele fez parte também, foi líder da quadrilha. É um terrorista e falador. Me entristece muito ver pessoas  como essa na política”, rebateu Carlão.

Em seguida, foi a vez de Paulo Siufi (PMDB) falar. “Este desequilíbrio já faz parte do dia-dia dele. Ele vai responder judicialmente”, discursou o peemedebista, pedindo para a mesa diretora da Câmara acionar o secretário na Justiça: “não vou aceitar esta fala descabida e grosseira”.

Outra que reclamou do texto de Pedra no Facebook foi Carla Stephanini (PMDB). “A Segov tem que articular, agregar e somar, ser bombeiro quando tiver que ser, não causar incêndio”.

A postagem de Pedra foi feita no dia 8 de novembro. Atualmente, ele se vê às voltas com a possibilidade de deixar o cargo na administração de Bernal, após cassação do mandato de vereador pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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