Secretário de Saúde homologa 10 leitos à UTI do HR e cria dois comitês

Os dois grupos serão para tratar de doenças como HIV, Sífilis e Hepatite

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Os dois grupos serão para tratar de doenças como HIV, Sífilis e Hepatite

O secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, homologou a inclusão de 10 novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), tipo II, no Hospital Regional Rose Pedrossian. A medida está dentro do Plano de Atenção às Urgências e Emergência da Região de Campo Grande, segundo publicação do Diário Oficial desta segunda-feira.

Ainda dentre as homologações, está a criação de dois comitês estaduais, sendo um acerca da mortalidade por HIV/Aids como instância de apoio técnico-institucional, multiprofissional, congregando instituições não governamentais, governamentais e da sociedade científica. O objetivo é construir uma câmara técnica para análise das circunstâncias dos óbitos em decorrência do HIV/Aids.

Serão listados os fatores determinantes e condicionantes para que, assim, sejam propostas medidas que visem à redução da mortalidade no Estado, além de identificar os subgrupos da população com maior vulnerabilidade.

 Semestralmente haverá relatório e estudo de casos de mortes causadas pelo vírus. O comitê será constituído por dois representantes (titular e suplente) sugeridos pelos órgãos, entidades ou classes que representa e nomeados pelo Secretário Estadual de Saúde, para um mandato de dois anos, sendo permitida a recondução por mais um mandato consecutivo.

O segundo comitê será para investigação de casos de transmissão vertical de HIV, Sífilis e Hepatites virais B e C como instância de apoio técnico-institucional nas estratégias de prevenção e promoção da saúde e atenção integral aos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde).

Também servirá para reestruturação e qualificação das competências da rede assistencial, na gestão da clinica e de casos, na implantação de protocolos e consensos terapêuticos, na definição de pesquisas e cursos de educação permanente para as equipes de saúde.

De acordo com a publicação “a transmissão vertical representa a principal via de infecção da população infantil pelo HIV e sífilis; a sífilis congênita pode ser prevenida pelo diagnóstico e tratamento no pré-natal; o risco de infecção por transmissão vertical do HIV pode ser reduzido a menos de 1%, por meio de ações de profilaxia no pré-natal, no parto, no recém-nascido, na contra- indicação do aleitamento materno ou cruzado e inibição da lactação; o diagnóstico desses agravos no início da gestação é importante na melhora da qualidade da assistência à saúde da mulher e possibilita diminuir o risco da transmissão vertical; o controle da transmissão vertical depende, fundamentalmente, de um sistema de saúde eficiente, com a integração de todas as áreas de assistência, vigilância e prevenção”.

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