Reinaldo diz que vai pedir ajuda do governo federal para ampliar sistema prisional

Governador vai pedir ajuda ao governo federal para resolver problemas de segurança

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Governador vai pedir ajuda ao governo federal para resolver problemas de segurança

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), demonstrou preocupação com a falta de vagas no sistema prisional no Estado e disse, durante evento na manhã desta quinta-feira (8), que vai pedir ajuda do governo federal para diminuir o déficit.

Mesmo com a inauguração de novos presídios, vão faltar ainda cerca de 4 mil vagas em unidades prisionais. O tucano falou que também pedirá ajuda da União para reforçar a segurança na fronteira.

Segundo o governador, hoje o sistema prisional tem 14,4 mil presos que precisam ser remanejados. Após a conclusão dos presídios no Estado, serão criadas 9 mil novas vagas, mas ainda assim o déficit vai ficar em 4,4 mil vagas.

Para melhorar a questão da segurança, Reinaldo estuda reestruturar a força policial, desenvolver política de segurança pública, despolitizar a polícia, aumentar o efetivo e utilizar tecnologia da informação. Também vai recorrer ao governo federal. “Vou pedir para a União fazer a parte dela para aumentar as vagas no sistema prisional e melhorar o policiamento na fronteira”, afirmou Azambuja.

No evento de posse do novo diretor-presidente da Agepen (da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Pedro César Figueiredo de Lima, o governador elogiou o titular anterior pelo trabalho desenvolvido, segundo ele, com condições precárias. Isto porque Deusdete Oliveira tinha um efetivo de 1,3 mil servidores para cuidar de mais de 9 mil presos, número que aumentou para 14,4 mil, enquanto o total de servidores passou para 1,4 mil.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Sílvio Maluf, disse vai intensificar as operações e não depender apenas das ações do governo federal. “Não vou ficar só com as operações nacionais, vou fazer operações por regiões”, pontuou. Além disso, o secretário disse que não interromper as obras do governo anterior. “As obras não serão interrompidas. Vamos combater a criminalidades, o tráfico de drogas e armas”, completou.

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