População reclama do serviço de nomenclatura de ruas em audiência na Câmara

A Câmara recebe diariamente reclamações

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A Câmara recebe diariamente reclamações

A sinalização vertical e a nomenclatura de ruas de Campo Grande foram alvo de reclamações, na tarde desta sexta-feira (13), durante audiência pública convocada pela Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos da Câmara Municipal. ‘Problema permanente’, segundo a Prefeitura, as placas com os nomes de ruas, ou a falta delas, têm gerado transtornos aos que transitam nas vias da Capital.

 “É uma necessidade e um problema permanente. Quanto mais resolvemos, nunca o resolvemos. Campo Grande cresce muito, então sempre temos novos bairros precisando de sinalização”, admitiu o diretor do Departamento de Cadastro Imobiliário e de Cartografia da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Elias Makaron Neto.

 Segundo a Prefeitura, houve uma licitação para a instalação de 1,5 mil placas na Capital, com a empresa vencedora podendo expor sua marca nelas. No entanto, como apenas 30% do serviço foi executado, o contrato foi cancelado.

 “A sinalização é a forma de a cidade conversar com as pessoas. A cidade clama por sinalização”, disse Elídio Pinheiro Filho, diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

 Presidente da Associação dos Moradores do Residencial José Teruel Filho, Jeferson Benites reclamou da demora do poder público em resolver o problema. “É uma coisa fácil, barata, e não há como o poder público demorar com isso. Eu estou tendo problemas com a Energisa, pois não está entregando as contas de luz nas casas. Agora, vamos ver se vai. Agora o Bernal voltou e vamos ver se ele dá um jeito na cidade, pois não dá mais”, criticou.

 De acordo com o vereador Chiquinho Telles, que conduziu os trabalhos, a Câmara recebe diariamente reclamações referentes à sinalização e identificação das ruas. “Essa Casa recebe todos os problemas. As reclamações são várias com relação à falta de placas de identificação nas ruas de Campo Grande. Os bairros não são atendidos. As placas não existem e, as que existem, vão embora com facilidade, por conta da forma que são colocadas. Você acaba ficando perdido no bairro onde você queira ir”, observou.

Após as discussões, ficou decidido que um projeto de lei complementar será formatado para incentivar empresas a firmarem parcerias com o poder público para a instalação das placas.

 

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