MPE ratifica acesso de Puccinelli e vereadores do PMDB à Coffee Break

Novas informações, porém, não serão disponibilizadas

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Novas informações, porém, não serão disponibilizadas

O MPE (Ministério Público Estadual) ratificou liminar que concedeu acesso ao ex-governador do Estado, André Puccinelli, bem como aos vereadores Paulo Siufi, Edil Albuquerque e Carla Sthepanini, todos do PMDB, a todo conteúdo da Operação Coffee Break coletado até 22 de setembro. O processo investigatório criminal é executado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Quanto ao restante das informações colhidas a partir da data até o momento, o órgão afirma não haver autorização.

“Quanto as informações e diligências futuras, é manifesta a impossibilidade de se obter aquilo que ainda não fora formalizado”, diz o procurador de Justiça, Miguel Vieira da Silva em manifestação do último dia 26.

No dia 21 de setembro, o mandado de segurança pedindo liminar foi impetrado no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e o desembargador de plantão, Carlos Eduardo Contar, deferiu no mesmo dia.

Na solicitação o advogado dos peemedebistas, Rene Siufi, alega que pediu ao promotor responsável pela apuração, Marcos Alex Veras, acesso ao conteúdo. No entanto a resposta foi negativa, uma vez que, segundo ele, no final de cada depoimento e defesa recebe CD ou pen-drive com o conteúdo recolhido na ocasião era entregue à defesa.

O procurador ratificou decisão de Contar, antes já confirmada pelo desembargador do TJ, Luiz Gonzaga Mendes Marques. “É direito do advogado, no interesse de seu representado, ter acesso amplo aos elementos de prova já documentados no procedimento investigatório”, argumenta.

Operação – A Coffee Break apura possível compra de votos dos vereadores na cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março do ano passado sob acusação de improbidade administrativa. Até o momento os então presidente da Câmara Municipal e o prefeito da Capital, Mario Cesar (PMDB) e Gilmar Olarte (PP), respectivamente, foram afastados dos cargos.

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Foto ilustrativa | Reprodução