Partidos anunciam início do processo de fusão das siglas

Lideranças regionais do PPS e PSB aprovam a decisão, anunciada na quarta-feira (29), de início do processo de fusão dos dois partidos. O anúncio foi feito pelos presidentes das duas siglas, Carlos Siqueira (PSB) e Roberto Freire (PPS), durante coletiva na Câmara dos Deputados, na semana passada.

Para a vereadora Luiza Ribeiro (PPS), a fusão representa uma ‘boa decisão’, visto que as duas siglas já compõem bloco parlamentar de sucesso na Câmara Federal. “Lá funciona muito bem e partir disso os partidos nas regiões começaram a discutir a possibilidade de fusão’.

Ela cita, ainda, a proximidade de pensamento e ideologia das duas siglas como ponto positivo da fusão e consequente fortalecimento político. “Amplia a atuação política, sem que haja perda do conteúdo programático de cada partido e a ideologia”, disse.

O deputado estadual Barbosinha (PSB), disse tratar-se de caminho ‘natural’ dos partidos a possibilidade de fusão, após a reforma política, como forma de enxugar as siglas. Diz também considerar positiva a fusão por trazer mais força aos partidos.

As conversas sobre a fusão dos dois partidos começaram em 2014, entre Eduardo Campos, (que era do PSB, candidato à Presidência, morto em acidente aéreo), e o presidente nacional do PPS. A aproximação das duas siglas ganhou força quando o PPS participou da coligação que lançou a candidatura de Campos e depois apoiou a candidatura de Marina Silva.

Luiza Ribeiro considera, ainda, que, com a fusão, se consolida também uma terceira força de oposição ao governo do PT. O PPS é oposição à presidente da República, Dilma Roussef (PT), enquanto o PSB se diz independente.

As lideranças de MS, assim como as nacionais, ainda não sabem qual será o nome do partido a ser formado. A proposta do PSB seria de ‘PSB 40’. No entanto, ainda não há definição a respeito. Ainda segundo informou Freire, o processo de fusão deve começar tão logo e terminar até o mês de junho.