Impostos não podem cobrir excessos e devem ser justificados, diz FHC
Ex-presidente participa de evento em Campo Grande
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Ex-presidente participa de evento em Campo Grande
Presidente do Brasil entre os anos de 1995 e 2002, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) defende que aumentos de impostos não devem justificar excesso de gastos por parte da gestão pública e, além disso, têm de ser justificados com melhorias à sociedade. Aos 84 anos, o tucano participa de lançamento do programa estadual Rede Solidária, nesta sexta-feira (13), em Campo Grande.
A análise de FHC vem em um cenário no qual, em âmbito nacional, o PSDB, principal opositor ao governo de Dilma Rousseff (PT), se posiciona contrário à política fiscal dela, enquanto em Mato Grosso do Sul o governo do tucano Reinaldo Azambuja acaba de aprovar um ajuste nesta área, com aumentos de ICMS e ITCD.
“Imposto chama imposto, não chama voluntário. Sem imposto não tem como o governo desenvolver atividades, principalmente na área social. Agora, quando se tem excesso de gasto, é lógico que a população começa a reagir, então depende da circunstância do imposto”, analisa FHC.
Segundo o ex-presidente, o poder público federal exagera na voracidade do leão. “Aqui no País já chegamos à situação em que é cobrado 40% de imposto sobre o que se produz. O governo tem que começar a reduzir gastos e explicar à população, justificar onde está sendo gasto. Mas, se não cobrar imposto, também acaba matando o governo”, conclui.
A organização do evento tentou evitar eventual desconforto do ex-presidente ao comparar ações da petista com atos do correligionário sul-mato-grossense, avisando que perguntas de jornalistas deveriam ser restritas ao motivo da visita, ou seja, sobre o programa social Rede Solidária. FHC, no entanto, disse que fazia questão de responder ao questionamento feito pela reportagem do Jornal Midiamax.
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