Funcionário do MPE, genro de Olarte entra por porta de chefes no Gaeco

Daniel Daige chegou e saiu sem falar com a imprensa

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Daniel Daige chegou e saiu sem falar com a imprensa

Com cargo de assessor jurídico na casa, Daniel Daige chegou e saiu por acesso restrito do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), na manhã desta quarta-feira (9), onde foi falar com promotores sobre suposto esquema de corrupção visando cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). A informação oficial, no entanto, é que o depoente entrou sem avisar e o portão usado por ele será trancado.

O outro chamado a depor, o empresário Luiz Pedro Guimarães, chegou pela porta da frente do Gaeco e, até o fechamento deste texto, ainda não havia deixado o prédio. Já Daniel, segundo informações do próprio órgão, entrou por um acesso direto da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça), a chefia do MPE, e não falou com jornalistas.

Conforme a fonte oficial, Daniel está com uma perna quebrada. No entanto, o acesso dele teria ocorrido sem autorização prévia e, por conta disso, a partir de agora o portão permanecerá trancado, com qualquer pessoa a ser ouvida devendo acessar o Gaeco pela porta da frente.

A assessoria do Gaeco não revelou o tempo ou o teor do depoimento, tão pouco se Daige falou na condição de investigado ou testemunha. Também garantiu não ter havido privilégio no acesso dele.

Daniel Daige, casado com Eloá, filha da ex-primeira-dama de Campo Grande, Andreia Olarte, no entanto, é funcionário do MPE desde novembro de 2014, nomeado pelo procurador-geral de Justiça, Humberto Brittes. Consta no portal da transparência do órgão que ele recebe R$ 6,2 mil mensais pela função de assessor jurídico, lotado em Campo Grande, com base na folha de pagamentos de julho.

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