Dinheiro jogado fora com o Gisa poderá ser revertido a outros projetos de saúde

Prefeitura terá que devolver R$ 14 milhões ao Ministério da Saúde

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Prefeitura terá que devolver R$ 14 milhões ao Ministério da Saúde

O dinheiro jogado fora com o Gisa (Gerenciamento de Informações Integradas da Saúde) em Campo Grande, algo na casa dos R$ 14 milhões, poderá ser revertido para outros projetos na área na Capital de Mato Grosso do Sul. Pelo menos é o que defende proposta apresentada nesta quarta-feira (11) na Assembleia Legislativa.

A ideia foi levada por meio de indicação do deputado estadual Amarildo Cruz (PT), que foi presidente da CPI da Saúde, a qual investigou, entre outras coisas, projeto frustrado de implantar sistema de gerenciamento de consultas médicas, que incluía marcação via telefone, na rede municipal de saúde.

Em janeiro, o Ministério da Saúde determinou a devolução do dinheiro investido na contratação do serviço – que nunca foi implantado efetivamente. A Prefeitura chegou a pagar quase R$ 9 milhões à empresa Telemídia Technology e, além deste prejuízo, terá de devolver R$ 14 milhões ao órgão federal, incluindo juros e correções.

Além de defender a reversão do dinheiro para ações em Mato Grosso do Sul, o parlamentar quer saber os termos do acordo de devolução desta verba. Ao que se sabe, até o momento a Prefeitura devolveu R$ 1,5 milhão, uma sobra do contrato até então guardada nas contas do Município, e parcelou o restante em 60 vezes.

Conforme o requerimento do petista, o objetivo é saber os detalhes desta negociação e, ainda, o que o Ministério da Saúde fará com relação a eventuais responsáveis pelo projeto.

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