Desembargador pede manifestação do MPE sobre afastamento de Mario Cesar

MPE deve dizer se ainda é necessário o afastamento

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MPE deve dizer se ainda é necessário o afastamento

O retorno do presidente afastado da Câmara de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), depende de um parecer do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), de acordo com a despacho desta terça-feira (6) do desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, que é relator do processo sobre a quebra de sigilo telefônico dos 17 vereadores no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). 

O desembargador relata que o pedido de afastamento do vereador é de autoria do MP e que somente o órgão pode informar se há necessidade da manutenção do afastamento para as investigações. Bonassini, porém, acredita que a medida não é mais necessária. “No momento atual a situação é distinta, posto que não há urgência nem risco de deterioração de qualquer prova na apreciação dos pedidos ora formulados.”

Um dos argumentos da defesa do peemedebista é que os 17 vereadores acusados na operação não foram afastados. Ainda de acordo com a defesa, foi pedido o retorno de Mário César somente como parlamentar e não mais como presidente da casa.

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