Deputados chamam aumento do IPVA de “remédio amargo”, mas necessário

Governo reajustou cobrança de 2,5 para 3,5%

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Governo reajustou cobrança de 2,5 para 3,5%

Os deputados comentaram nesta terça-feira (17) o aumento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) de 2,5 para 3,5% e, apesar de saberem das contestações sobre o reajuste, acreditam que a medida do governo se deve para tentar conter as perdas com a crise econômica enfrentada pelo Brasil.

Para Eduardo Rocha (PMDB), aumento é sempre um “remédio amargo”. “Cabe a cada governo dosar isso. Pior seria se atrasasse o salário do servidor, coisa que o Estado já sabe o que é porque já passou por isso em outras épocas. Tenho apoiado o PMDB, para depois não ter o argumento de que o governo não deu certo porque o PMDB não apoiou. Temos votado com o governo”, criticou.

Cabo Almi (PT) disse que o governo está fazendo tudo ao contrário do que propagou na campanha . “Aumentar imposto não estava no plano de governo. Essa prática não deveria ser exercida pelo PSDB, que é oposição ferrenha ao pacote econômico no PT. Ainda que ficasse no prejuízo, Azambuja não deveria adotar essa medida, usando a crise para aprovar medidas indigestas. Reinaldo sabia dos desafios que teria pela frente e se sabia que não poderia cumprir, que não fizesse a proposta”.

Onevan de Matos (PSDB) afirmou que politicamente, não é bom um aumento. “Mas no momento é necessário para o Estado. Não quer dizer que no ano que vem o governo não possa voltar a cobrar menos”.

Rinaldo Modesto (PSDB) afirmou que ninguém gosta de aumento de impostos, mas que o governo tem responsabilidades. “A cobrança também será diferenciada para cada veículo, por tabela”. Mara Caseiro (PTdoB) culpou o governo petista de Dilma Rousseff. “É uma atitude que ele está tomando por conta da crise nacional, ocasionada pelo desgoverno do PT. Por isso o governo precisa tomar essas atitudes que desagradam. Infelizmente não tem como fazer mágica”. 

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