Audiências acontecerão na segunda-feira e terça-feira

Enquanto a Prefeitura de Campo Grande mantém a política de contenção de gastos diante de um alegado cenário de crise econômica, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Contas Públicas se prepara para ouvir mais dois secretários da gestão Gilmar Olarte (PP) na semana em que a Câmara também deve analisar a abertura de uma comissão processante.

Na segunda-feira (1), os vereadores vão receber para depor o diretor-presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande), Cícero Ávila (PTdoB), que também dirigiu o órgão na gestão de Nelsinho Trad (PMDB).

Já na terça-feira (2) será a vez de Wilson do Prado, secretário de administração do município, primeiro a depor na CPI voltar à Câmara. Dessa vez ele será ouvido na condição de secretário de educação, pasta que assumiu interinamente desde a saída de Ângela Brito.

Instalada no começo de maio, a comissão parlamentar quer saber os motivos do aumento de mais de 40% na folha de pagamento do município, que levaram a Prefeitura da Capital a atingir o chamado ‘limite prudencial’ da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que impossibilitou o reajuste salarial dos servidores.

Olarte alega que recebeu como herança uma folha com acréscimos salariais diante de cenários de queda de arrecadações e diminuição de receitas. Razoes pela qual seu mandato enfrentou problemas e foi obrigado a promover alguns cortes em plantões e gratificações para equilibrar as finanças de Campo Grande.

Cícero e Wilson serão ouvidos pelos vereadores que compõem a CPI, Eduardo Romero (PTdoB – presidente),Paulo Pedra (PDT), Airton Saraiva (DEM – relator), Vanderlei Cabeludo (PMDB) e Thaís Helena (PT), às 14h no plenário da Câmara, respectivamente segunda-feira e terça-feira.