Cochilo da base rende puxão de orelha da oposição na Assembleia
Deputados tiveram de ser chamados para votação no plenário
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Deputados tiveram de ser chamados para votação no plenário
Confusão na sessão desta quinta-feira (12) na Assembleia Legislativa resultou em ‘puxão de orelha’ de deputados estaduais nos próprios colegas. A base cochilou e quase perdeu a votação da redação final do projeto que altera a cobrança do ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), aprovado no dia anterior.
A votação é uma formalidade para que o texto final, já aprovado em duas votações anteriores, siga para sanção do governo. No entanto, quando o resultado deu sete a seis para a oposição, de um total de 24 parlamentares, instalou-se a discussão: cadê os deputados na última sessão da semana?
O líder do governo na casa, Rinaldo Modesto (PSDB), pediu que os parlamentares fossem chamados em seus gabinetes. A oposição reagiu. João Grandão (PT), compondo a mesa diretora como primeiro-secretário, disse que a votação estava encerrada e os ausentes não poderiam votar.
Minutos depois, Lídio Lopes (PEN) e Junior Mochi (PMDB) chegaram, revertendo o resultado para a base: oito a sete. O peemedebista, presidente da casa, ainda explicou que eventual rejeição não seria problema, pois o texto voltaria à CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) para ser refeito e reapresentado.
Para a bancada de oposição, a confusão foi combustível para puxar a orelha do governo e do próprio parlamento. Pedro Kemp (PT) discursou falando que, atualmente, a classe política tem sido muito cobrada pela sociedade, inclusive citando como exemplo o ‘dia de Câmara Municipal’ vivido na casa no dia anterior, na votação do projeto de aumento do ITCD.
“Esse caso deve servir de alerta principalmente para o governo, pois é matéria de interesse dele e deveria mobilizar a base”, falou o petista. Kemp ainda lembrou que falta sem justificativa é passível de desconto no salário dos deputados, cobrando que a mesa faça cumprir o previsto em lei: “cansamos de segurar sessão para dar quórum na votação de projetos”, encerrou.
O líder do governo lembrou que não cabe ao governo lembrar aos deputados de suas obrigações: “cada deputado é responsável pelo que faz”. Lídio procurou se justificar, dizendo que estava em seu gabinete, fazendo atendimentos, e que votações normalmente são feitas às 11h – as sessões acontecem às terças, quartas e quintas, com início previsto para as 9h.
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