Professores pedem saída imediata de presidente da ONG para que possam voltar às salas de aula

Desde sexta-feira (20) os mais de mil alunos do Instituto Mirim, de Campo Grande estão sem aula por causa da greve deflagrada pelos professores da ONG.  Na reunião que aconteceu na sexta passada não houve acordo entre os professores e a direção do Instituto.

Segundo uma das professoras e atuantes do movimento, Vivian  Fogaça, o secretário de administração do município, Wilson do Prado, afirmou que iria dar um posicionamento ainda nesta segunda-feira (23). “Na reunião pedimos o afastamento imediato da presidente, queremos que ela desocupe o cargo. Querem acabar com o Instituto”, fala Vivian que ainda acusa a diretoria de fazer a associação de cem pessoas sem a aprovação da assembleia.

A assessoria de comunicação da ONG nega que tenha ocorrido a filiação de novos associados “Faltam apenas 22 dias para o fim do mandato da Mozanea, e a presidente não vai entregar o cargo. Já avançamos em conversas com a Prefeitura”, fala a assessoria.

Ainda de acordo com a assessoria da ONG não são todos os professores que estão em greve, apenas os cedidos pela Semed (Secretaria Municipal de Educação), ao todo são 26 professores que ministram aula no Instituto Mirim. “Esta situação só irá prejudicar os trabalhos desenvolvidos por eles”, afirma.

“Não vamos voltar às salas de aula, enquanto a diretoria não renunciar. A Prefeitura não quer mais bancar 90% para uma ONG. Onde estão os projetos?”, argumenta Vivian. Os professores pedem o afastamento imediato da presidente do Instituto Mirim, Mozanea Campos, que deve ficar no cargo até o dia 15 de abril, quando deve ocorrer eleição para a indicação da nova diretoria.