Barrados em CPI pelo TJ, deputados questionam multa milionária a Energisa

Aneel multou Energisa por erros da Enersul

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Aneel multou Energisa por erros da Enersul

O deputado Paulo Correa (PR) usou a tribuna nesta quarta-feira (16) para comentar a condenação da Energisa pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em pagar multa de R$ 1,9 milhão estipulada pela Agepan (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) e reclamou novamente da ação julgada pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) que barrou a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a empresa.

 “Quem não quer ser fiscalizado é porque tem rabo preso. Por isso entramos com recurso no STJ e STF e vamos até o fim na tentativa de investigar essa empresa”. Segundo Correa, a CPI é importante para recuperar possíveis desvios de dinheiro da população.

“Na primeira CPI nós devolvemos R$ 200 milhões para a população. Por que não querem nos deixar trabalhar agora? O povo quer saber e não podemos fiscalizar porque somos proibidos pela Justiça do Estado”.

Onevan de Matos (PSDB) disse que a condenação da Aneel “joga por terra” a argumentação de que a Enersul não tem nada a ver com a Energisa. “A multa é referente ao ano de 2010, quando a empresa ainda era Enersul. Além disso o CNPJ continua o mesmo”.

O deputado Rinaldo Modesto (PSDB) fez coro às reclamações, destacando que a interferência entre os poderes pode ser prejudicial.  “Na democracia, é importante que todos os poderes trabalhem e cumpram seu papel. Fico preocupado com a conjuntura onde um poder interfere no outro. Também não entendo a preocupação da empresa em relação às investigações, afinal, quem não deve não teme”. 

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