Bancada do PT na Câmara Federal abre mão de passagens para cônjuges

A autorização para pagamento de passagens também se extende para parlamentares em união estável homoafetiva

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A autorização para pagamento de passagens também se extende para parlamentares em união estável homoafetiva

Depois que os dois deputados federais sul-mato-grossenses do PT, Vander Loubet e Zeca do PT, se posicionaram contrários à decisão da Câmara Federal do pagamento de passagens áreas para esposas e maridos dos parlamentares, no trecho entre Brasília e as cidades de origem, nesta segunda-feira (2) todo a bancada decidiu o mesmo.

“A bancada do PT na Câmara não vai utilizar recursos para pagamento de passagens aéreas de cônjuges de parlamentares”, revelou o líder do partido na Casa, deputado Sibá Machado (AC).

Zeca já havia revelado ao Jornal Midiamax que não usaria “desta regalia, por entender que as passagens para cônjuges não se materializam na alçada de um mandato parlamentar, pago com dinheiro público”.

Já Vander, que não tinha sido encontrado na semana passada para comentar o assunto também negou que vá usar o dinheiro da cota parlamentar (que com o reajuste previsto para abril terá um montante mensal próximo a R$ 40 mil) para custeio de passagens para sua esposa.

“O ideal é que a Mesa (Diretora) revogasse a medida. Mas se não revogar, advogo que a população procure fiscalizar quem usará dessas passagens. Isso não é complicado, pelos portais de Transparência do Congresso da para consultar”, frisou Vander.

Neste último final de semana, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou um pedido de liminar feito pela oposição para suspensão da decisão de emissão de passagens aéreas pagas com dinheiro público para os cônjuges de deputadas e deputados federais. A medida também vale parceiros de parlamentares gays, desde que declarados em união estável homoafetiva.

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