Azambuja e sindicato formam grupo para definir redução do ICMS do diesel

Azambuja quer enviar projeto de redução para Assembleia até abril

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Azambuja quer enviar projeto de redução para Assembleia até abril

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se reuniu nesta sexta-feira com representantes do Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul) para tratar da redução da alíquota e da pauta do óleo diesel no Estado.

Após a reunião o governador contou que representantes do sindicato vão formar um grupo técnico para atuar junto a Secretaria de Fazenda echegar ao índice de redução. Todavia, adiantou que o ideal seria reduzir de 17% para 12%.

“Isso já é um compromisso do governo e só precisamos ajustar o percentual, para estar atrelado ao consumo. Se vamos abrir mão de receita, precisamos cobrir com aumento de vendas”, justificou.

Esta foi a primeira reunião do governador com o Sinpetro, que já havia se reunido com o secretário de Fazenda, Márcio Monteiro, na semana passada. Agora o grupo técnico vai terminar os estudos para saber quanto será a redução do combustível para o consumidor final.

Segundo o presidente da Sinpetro, Mário Seiti Shiraishi, já há, por parte do sindicato, estudos preliminares e o que vai falta são ‘ajustes finais’. Sobre a redução chegar ao consumidor final, o dirigente explica que não há como ser estabelecido qualqueer preço aos donos de postos, mas que o mercado deve se ajustar naturalmente, já que o Estado pode virar corredor.

O governador pretende apresentar o projeto até abril na Assembleia Legislativa. Os deputados aguardam a chegada, mas já avisaram que esperam uma proposta de redução do preço do combustível nos postos e não apenas da alíquota. “Não vamos aprovar se não chegar as bombas”, avisou o deputado Eduardo Rocha (PMDB), que é da base de Azambuja.

A redução da alíquota é reivindicação antiga dos empresários, que sempre relataram dificuldade para concorrer, principalmente, com o Estado de São Paulo. Eles alegam que caminhoneiros só passam por Mato Grosso do Sul e não utilizam os postos para abastecer, causando prejuízo.

 

 

 

 

Conteúdos relacionados

Pantanal de MS
taquarussu prefeitura de taquarussu