Azambuja começa a conhecer o ‘verdadeiro PMDB’ a partir de hoje na Assembleia

Com a presidência da Assembleia, partido não tem nada a perder e começa a defender Puccinelli 

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Com a presidência da Assembleia, partido não tem nada a perder e começa a defender Puccinelli 

Até o momento a promessa é de muita harmonia entre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o PMDB. A paz é grande a ponto de Azambuja não impedir nem a eleição de Junior Mochi (PMDB) para presidência, que deve acontecer neste domingo (1º). Porém, muitos aguardavam a eleição da Mesa Diretora para saber até onde vai esta camaradagem toda.

Até o momento o PMDB ficou na defensiva, mesmo diante de críticas do novo governador à gestão de André Puccinelli (PMDB). Embora constrangidos, peemedebistas evitaram embate, afirmando que aguardariam o relatório antes de se pronunciar.

A atitude dos peemedebistas, sempre afoitos a defender Puccinelli, espantou muita gente, mas é considerada normal para quem avalia que o partido estava interessado em um bem muito maior: a presidência da Assembleia. De olho na chefia do Poder Legislativo, peemedebistas decidiram ficar calados até hoje, quando Mochi assume a cadeira. Assim, a partir de amanhã será possível ter uma ideia da real intenção do PMDB de Puccinelli.

Uma amostra da mudança de comportamento dos peemedebistas já foi dada ontem (31), na entrevista do líder do PMDB na Assembleia, Eduardo Rocha, ao Midiamax. Ele afirmou que vai apresentar um documento ao governo solicitando relatório de tudo o que encontrou no governo, para que possam defender o “legado do PMDB”.

Entre os pontos de interesse dos peemedebistas está o polêmico balanço das obras em andamento. Puccinelli tinha prometido deixar dinheiro em caixa para todas as obras iniciadas, mas Azambuja alega que faltam R$ 600 milhões.

O deputado Eduardo Rocha afirma que o momento é de união, embora admita que quando chegar mais próximo da nova eleição para o governo o clima fique diferente. Caso a promessa seja cumprida, a prova de fogo deve acontecer já no próximo ano, quando os dois partidos devem disputar a Prefeitura de Campo Grande.

Fora do PMDB, principalmente no grupo mais chegado a Azambuja, o clima é de desconfiança. Muitos acreditam que o novo governador terá problemas com peemedebistas na presidência. Eles apostam que a partir de agora os aliados de Puccinelli devem começar a mostrar para que vieram. 

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