Após discussão com deputada, advogado é agredido na Assembleia

Segurança teria dado voz de prisão a advogado

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Segurança teria dado voz de prisão a advogado

Nem o final da sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (24) adiantou para acalmar os ânimos entre os manifestantes dos movimentos sociais e a deputada estadual Mara Caseiro (PT do B), defensora dos ruralistas.

O advogado Rogério Batalha, que pedia pela “CPI do Genocídio” ao invés da “CPI do Cimi”, teria sido agredido por um segurança da Casa, por ter acreitado que ele teria xingado a deputada, segundo os manifestantes. 

A confusão começou quando a deputada continuou no plenário mesmo após o fim da sessão e foi discutir com os membros dos movimentos, depois de dizer que o governo federal deveria indenizar os produtores e comprar as terras para que os índios morassem.

“Os índios têm sim direito à assistência e à posse das terras”, defendeu, após usar várias sessões para atacá-los.

Entre xingamentos de “assassina”, a deputada se revoltou e discutiu com os presentes, que viraram as costas para ela. “Eu sou uma pessoa conhecida, vocês se aproveitam porque são anônimos para me xingar”, teria dito.

A parlamentar deixou a sessão e uma confusão generalizada tomou conta da Casa de Leis. Um membro da equipe de segurança teria dado uma “chave de braço” no advogado Rogério Batalha, que estava entre os que pediam a “CPI do Genocídio”.

Na confusão, o advogado agredido teve a camiseta rasgada e declarou que vai representar contra a segurança na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e na delegacia. “Ele foi agredido a mando da deputada”, “abuso de poder”, diziam os manifestantes, que afirmaram que o segurança deu voz de prisão ao advogado.

Chefe da segurança, Waldoraci Tobias conversou com os membros dos movimentos sociais e pediu calma, além de se retratar. “Peço desculpas pelo que aconteceu e calma também. Vamos conversar com a equipe de segurança e rever os procedimentos”. 

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