Puccinelli mostra documento de recusa da FGV e afirma que Paula Volpe indicou a Fapec
Paula Volpe investigava as suspeitas de fraude nas provas, mas foi afastada do caso pelo procurador-geral do MPE, Humberto Brittes. A Fapec foi contratada sem licitação ao custo de R$ 360 mil e Volpe desmentiu o governador.
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Paula Volpe investigava as suspeitas de fraude nas provas, mas foi afastada do caso pelo procurador-geral do MPE, Humberto Brittes. A Fapec foi contratada sem licitação ao custo de R$ 360 mil e Volpe desmentiu o governador.
Questionado sobre os indícios de irregularidades envolvendo o concurso da Sefaz-MS (Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul), o governador André Puccinelli afirmou, nesta quarta-feira (18), que a promotora Paula Volpe, da 49ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, indicou a Fapec para a realização da prova. Paula Volpe investigava as suspeitas de fraude nas provas, mas foi afastada do caso.
Puccinelli apresentou ainda um documento de resposta da FGV (Fundação Getúlio Vargas) declinando do convite para fazer a prova. A informação vai de encontro a documento assinado pelo diretor de Mercado da FGV, Sidnei Gonzales, no dia 4 de junho, e enviado à Assembleia Legislativa, em que dizia não ter encontrado nos registros a solicitação para realização do concurso.
No documento apresentado hoje pelo governador, o mesmo diretor afirma que “considerando a complexidade da qual se reveste seu objeto e os compromissos atualmente assumidos, não será possível, no momento, elaborar e apresentar proposta dentro dos padrões de qualidade que caracterizam a excelência dos serviços prestados pela Fundação Getúlio Vargas”. Essa carta foi apresentado no dia 4 de abril, em resposta a um ofício da Sefaz de 24 de fevereiro.
A prova para o cargo de fiscal de renda, que tem um dos maiores salários do Estado, está sob suspeita de vazamento de questões. A Fapec foi contratada sem licitação ao custo de R$ 360 mil.
Antes disso, provas marcadas originalmente para os dias 23 de fevereiro e 9 de março foram canceladas pelo governador André Puccinelli após o Midiamax publicar matéria mostrando que membros da comissão elaboradora, como o ex-presidente da OAB Leonardo Avelino Duarte, tinham parentes entre os inscritos.
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