Depois de reclamações, vereadores aprovam por unanimidade verba para hospital no Centro
Câmara Municipal aprova, por unaminidade, suplementação de verbas na qual estão incluídos R$ 4,6 milhões para o Centro Municipal Pediátrico; no discurso, continuam reclamando do projeto.
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Câmara Municipal aprova, por unaminidade, suplementação de verbas na qual estão incluídos R$ 4,6 milhões para o Centro Municipal Pediátrico; no discurso, continuam reclamando do projeto.
Primeiro aprova, depois virão explicações. Foi esse o entendimento dos vereadores de Campo Grande ao aprovarem, na sessão desta terça-feira (23), a suplementação de verbas para bancar a implantação do Centro Municipal Pediátrico.
Foram aprovados dois projetos de suplementação orçamentária, que chegaram semana passada à Câmara. Ao todo, são R$ 153 milhões e, em um deles, há o pedido de R$ 4,6 milhões especificamente para o novo hospital.
Apesar da aprovação, muitos vereadores continuam, no discurso, questionando a medida da prefeitura. Resolveram aprovar para não serem taxados de responsáveis por impedir, eventualmente, que um novo hospital começasse a funcionar na cidade.
No dia 30 de setembro, representantes da prefeitura devem ir até a Câmara Municipal para a prestação de contas do mês. Nesta ocasião, segundo vereadores, é que serão dados detalhes dos projetos de suplementação orçamentária.
“Preocupa porque não teve uma audiência pública sobre o assunto e não houve anuência do conselho municipal de Saúde”, ponderou Carla Stephanini (PMDB) sobre a suplementação para o hospital.
A vereadora Thais Helena (PT), que vinha criticando a prefeitura quanto à forma como o novo hospital está sendo implantado, votou em favor da suplementação. “Não quero ser impedimento para criação do hospital, mas nossas preocupações são válidas”, comentou a petista.
Segundo ela, da verba prevista para bancar o hospital pediátrico, R$ 1,4 milhão sairá da Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), R$ 480 mil da SAS (Secretaria de Assistência Social), R$ 255 mil da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) e R$ 500 mil da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).
“Não tem como votar contra, senão a Prefeitura para. Mas essas preocupações existem”, comentou Paulo Pedra (PDT). Luiza Ribeiro (PPS), a principal crítica em relação à implantação do hospital, viu falta de clareza na condução do processo.
A vereadora do PPS também reclamou que, nos projetos de suplementação orçamentária, estão previstas saídas de R$ 9,9 milhões de obras de instalação de postos de saúde.
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