Vereadores denunciam falta de merenda e questionam interesse de Bernal em defender Salute

Os vereadores Carla Stephanini (PMDB) e Elizeu Dionízio (PSL) voltaram a denunciar nesta quinta-feira (3) a falta de merenda nos Ceinf’s de Campo Grande. Sem dizer nome para não prejudicar funcionários, Elizeu contou que recebeu a informação de que em um Centro de Referência e Assistência Social (Cras) as crianças já estão sem carne há […]

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Os vereadores Carla Stephanini (PMDB) e Elizeu Dionízio (PSL) voltaram a denunciar nesta quinta-feira (3) a falta de merenda nos Ceinf’s de Campo Grande. Sem dizer nome para não prejudicar funcionários, Elizeu contou que recebeu a informação de que em um Centro de Referência e Assistência Social (Cras) as crianças já estão sem carne há uma semana, o caso já foi informado à ouvidoria, mas até agora encontra-se sem solução.

Os funcionários disseram ao vereador que o Cras só tem comida porque a diretora tirou dinheiro do bolso para comprar. Ele também cita como exemplo o caso de Luciana Nasser, que por meio de uma rede social, informou que as crianças do Ceinf do Rita Vieira estão há uma semana sem merenda.

“Ele diz que é perseguição da administração passada. Pergunto qual a interferência da administração passada na contratação da Salute, que eles escolheram de forma irregular e preta um péssimo serviço. Ele diz que estão tentando boicotar ele. Se fala isso é porque a empresa é dele então?”, questionou.

O vereador também mostrou fotografias de um carro da prefeitura onde é transportado, de maneira irregular, frango para as crianças. Ele criticou a tentativa do prefeito de responsabilizar os funcionários pelos erros que a administração cometeu ao fechar contrato com a Salute.

A vereadora Carla Stephanini também criticou a perseguição da administração a funcionários. Ela contou que várias servidoras que relataram o descaso com as crianças estão respondendo a sindicâncias, o que avalia como absurdo. “Não pode responsabilizar diretoras ou merendeiras. Hoje elas são perseguidas, quando recebem o que é dado para elas”, protestou. Na avaliação da vereadora, a prefeitura deveria ter um controle do que é pedido e entregue, para justificar a falta de um ou outro alimento.

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