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Política

Reunião define anexo que enfraquece sonho de ‘derrubar’ Bernal

Após contestar documento produzido pela Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal de Campo Grande sem nenhum integrante da base aliada do prefeito, o líder de Alcides Bernal, vereador Alex do PT, conseguiu incluir relatório que enfraquece a tese de cassação do progressista. O adendo será anexado em relatório da Comissão, que, alegando irregularidades em […]
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Após contestar documento produzido pela Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal de Campo Grande sem nenhum integrante da base aliada do prefeito, o líder de Alcides Bernal, vereador Alex do PT, conseguiu incluir relatório que enfraquece a tese de cassação do progressista.

O adendo será anexado em relatório da Comissão, que, alegando irregularidades em remanejamento de verbas municipais, vê a possibilidade de destituir Bernal do cargo de prefeito. O documento completo será encaminhado, na próxima terça-feira (21), para análise e parecer do TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado).

“Acreditamos em suplementação, e não em remanejamento”, afirmou Alex, que informou ainda serem necessários mais elementos teóricos para provar, ou não, o suposto remanejamento, que caracterizaria irregularidades da administração. O vereador prevê, inclusive, a convocação de técnicos da prefeitura para explicar a diferença entre remanejamento e suplementação.

De acordo com o líder do prefeito, o anexo tem como objetivo mostrar as duas visões da Câmara, de um lado a base aliada e de outro a oposição a Bernal. “Isso é democracia, se não iria um documento só com uma visão para o TCE”, alegou.

Na reunião estavam presentes a Comissão de Orçamento e Finanças, representada pela presidente Grazielle Machado (PR), o presidente da Câmara Mario Cesar (PMDB), Luiza Ribeiro (MD), Flávio Cesar (PT do B), Cazuza (PP), Carla Stephanini (PMDB) e Gilmar da Criz (PRB).

Pedido

Alex entrou com requerimento junto à presidência da Câmara Municipal solicitando o cancelamento de reunião da Comissão de Orçamento e Finanças, que decretou improbidade administrativa em seis decretos e cogitou a cassação do prefeito Alcides Bernal.

O vereador se baseia no artigo 60 do regimento da Casa Municipal de Leis, que prevê que todos os parlamentares têm direito a participação, e voz, nas reuniões das comissões, mesmo não sendo membro da mesma.

“Na primeira reunião que se discutiu os decretos foi tudo bem todos pudemos participar. Mas na segunda, que foi quando decretaram a tal improbidade, eu só pude assistir aqui, e ainda com a ordem de ficar em silêncio”, afirmou o vereador petista.

O parlamentar afirmou que tomou a iniciativa de contestar a reunião porque se sentiu ferido em suas prerrogativas, mas também defendeu que a comissão não abriu espaço para divergência de opinião nenhuma. “E na decisão tem muita coisa que pode ser questionada juridicamente”, disparou Alex.

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