Puccinelli diz que Delcídio está doido para fechar aliança com PMDB para disputar o governo

p>O governador André Puccinelli (PMDB) disse na manhã desta quinta-feira (21) que engana-se quem pensa que ele seria o principal interessado na aliança entre o PMDB e o PT em Mato Grosso do Sul. Questionado sobre a declaração do deputado federal Vander Loubet (PT), de que ele estaria doido para se aliar a Delcídio, o governador disse que a situação é inversa:

“É o Delcídio que está doidinho pra fazer dobradinha comigo, porque é um bom candidato. É um bom candidato e eu reforço”, disse Puccinelli. “Apesar disso, eu volto a dizer que prefiro ir para casa cuidar dos netos”, acrescentou.

Em entrevista ao Midiamax, o deputado Vander Loubet disse que André Puccinelli está “louco” para fechar aliança com o PT e viabilizar “dobradinha” com Delcídio.“Acho que o André está louco para ser senador na chapa do Delcídio”.

Delcídio acredita que a candidatura se evolui ao longo do tempo e que tem um processo de construção. “Não tem que ter emoção. Tem que ter racionalidade e compromisso com o Estado. Precisa de um conjunto de forças que finalize para um MS que se projeto entre os principais estados, integrado com países vizinhos, que tenha um papel importante no Mercosul, boa relação com os principais estados, inclusão social, oportunidade para todas as pessoas, diversificação e crie alternativas para jovens. Mas, ainda é cedo. Não tem que atropelar nada. O tempo é o senhor da razão”, finalizou.

Puccinelli tentou fazer aliança com o senador Delcídio Amaral em 2010, mas o plano foi rejeitado pelo ex-governador Zeca do PT, que defendeu candidatura própria e enfrentou o PMDB. A segunda tentativa aconteceu na eleição em 2012, quando Edson Giroto (PMDB) também procurou o PT para uma dobradinha.

Dois anos após o confronto com Puccinelli pelo governo, a maior liderança do PT ao lado de Delcídio, Zeca do PT, continua contrário a aliança. Zeca entende que Delcídio não precisa ficar correndo atrás de aliados e pode fechar uma chapa com partidos da base de Dilma Rousseff (PT), como PSB e PP.