Comissão analisa defesa de 54 páginas de Bernal e decide se arquiva denúncia na quinta
Vereadores fizeram ‘serão’ até a madrugada desta véspera de Natal e prometem terminar a análise dos documentos ainda hoje (24).
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Vereadores fizeram ‘serão’ até a madrugada desta véspera de Natal e prometem terminar a análise dos documentos ainda hoje (24).
Os vereadores que integram a Comissão Processante da Câmara, Edil Albuquerque (PMDB), Flávio César (PTdoB) e Alceu Bueno (PSL), acompanhados do procurador jurídico da Câmara, Fernando Pineis, ficaram da tarde de ontem até a madrugada de hoje (24) analisando a defesa do prefeito, com 54 páginas, entregue no final do prazo, as 17 horas. O trabalho deve continuar nesta quinta-feira, quando a comissão faz novo mutirão para finalizar o relatório.
O presidente da Comissão Processante, Edil Albuquerque, explica que a equipe continua o trabalho hoje, faz uma pausa amanhã, respeitando o feriado do Natal, e retoma o trabalho na quinta-feira (26), quando os três vereadores decidirão se arquivam ou prosseguem com a denúncia.
A previsão inicial era de que o relatório fosse concluído na sexta-feira (27), mas Edil não descarta a possibilidade de entregar o resultado do trabalho ao presidente da Câmara, Mário César (PMDB), já na quinta-feira. No relatório os vereadores vão dizer se defendem o arquivamento, por falta de provas, ou julgam a denúncia procedente, pedindo a cassação.
Com o relatório em mãos, Mário César marcará o dia da sessão de julgamento, que a princípio está prevista para a segunda-feira (30). Durante a sessão, cada vereador terá direito a se pronunciar por 15 minutos. Já o prefeito, ou um representante, terá duas horas para provar inocência. Para fugir da degola, Bernal precisa conquistar pelo menos 10 dos 29 vereadores da Câmara.
Bernal foi denunciado por Raimundo Nonato e Luiz Pedro Guimarães por suposto favorecimento a três empresas que fizeram contratos emergenciais com a prefeitura. O prefeito é acusado de inverter ordens de pagamento para forçar empresas a romperem contratos e, consequentemente, fazer contratos de emergências, favorecendo outras empresas.
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