Bernal só vai ser afastado se ameaçar ou atrapalhar trabalho da comissão processante

Os vereadores que integram a comissão processante criada na Câmara para investigar o prefeito Alcides Bernal (PP) não devem solicitar, pelo menos a princípio, o afastamento dele do cargo. Durante a primeira reunião, ainda extra-oficial, já que a comissão ainda não foi oficializada no Diário Oficial, os vereadores descartaram a possibilidade de afastar o prefeito […]

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Os vereadores que integram a comissão processante criada na Câmara para investigar o prefeito Alcides Bernal (PP) não devem solicitar, pelo menos a princípio, o afastamento dele do cargo. Durante a primeira reunião, ainda extra-oficial, já que a comissão ainda não foi oficializada no Diário Oficial, os vereadores descartaram a possibilidade de afastar o prefeito imediatamente.

O presidente a comissão, vereador Edil Albuquerque, detalhou que só pedirá o afastamento do prefeito se algum membro da comissão for ameaçado ou se enfrentar problemas, seja de ordem pessoal ou administrativa. “Tudo partirá da defesa dele. Seremos apenas mediadores. O afastamento é só se tiver atrapalhando. Se não tiver, tocamos para frente”, ponderou o vereador.

O relator da comissão processante, vereador Flávio César (PTdoB), rechaçou a tática do prefeito de tentar descredenciar a comissão, avaliando que ele está perdendo uma ótima oportunidade de se defender. Sobre um possível afastamento, Flávio disse apenas que a comissão vai fazer um estudo para analisar a legalidade ou não do pedido.

Flávio César explicou que a reunião desta quarta-feira tem como propósito estudar o pedido da comissão processante, feito por Raimundo Nonato e Luiz Pedro Guimarães, e entender os limites e como encaminhar os trabalhos da comissão, que terá o propósito de ouvir a defesa de Bernal.

Na manhã desta quarta-feira o vereador Chiquinho Telles (PSD) informou que conversará com o presidente da Câmara de Campo Grande, Mário César (PMDB), para decidir se apresenta ou não um pedido para que o prefeito Alcides Bernal se afaste do cargo durante as investigações. Ele entende que o afastamento dará tranquilidade para a comissão trabalhar, sem que a administração possa atrapalhar o andamento.

O vereador avalia que o pedido de afastamento deveria partidos dos 21 vereadores que votaram a favor da abertura da comissão processante. Para justificar a atitude, Chiquinho lembra que se afastar o prefeito, os vereadores estarão agindo da mesma forma que ele, quando não dá chance a funcionários de se explicar.

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