Vereadora suspeita de receptação de gado furtado nega crime e esperava notas fiscais

Ela já prestou depoimento a um dos delegados responsáveis pela operação e disse que não sabia que gado era furtado.

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Ela já prestou depoimento a um dos delegados responsáveis pela operação e disse que não sabia que gado era furtado.

Apontado pela Polícia Civil como chefe da quadrilha especialista em roubo de gado na região do Pantanal do Taboco e Cipolândia Ezequiel Vilalva de Andrea, 28 anos, vulgo “brother”, presta depoimento neste momento ao delegado Luis Ojeda, um dos responsáveis pela Operação “Abigeato Pantaneiro”.

Ele chegou à delegacia de Aquidauana, cidade distante a 165 quilômetros da Capital, por volta das 11h15, acompanhado da advogada Rosali Barbosa Silva. “Já temos mandado de prisão preventiva contra ele, pelo crime de formação de quadrilha, abigeato e agora Ezequiel permanecerá preso”, diz o delegado Antenor Camargo Leme, chefe da delegacia regional da cidade.

Durante as investigações, segundo o delegado Leme, ‘apareceu o nome de outro envolvido’. A função dele no crime, segundo a polícia, seria de fazer o transporte do gado furtado. “Agora os policiais estão em diligências para localizar essa pessoa e comprovar se ela tem ou não participação no crime”, disse o delegado ao Midiamax. O nome do comparsa não foi divulgado para não atrapalhar nas investigações.

Com relação à vereadora Lenilda Damasceno (PDT), ela já prestou depoimento a Polícia Civil. “Em resumo ela disse que comprou o gado de Ezequiel, que era um conhecido e que aguardava receber dele a nota fiscal da compra, que não foi apresentada. Agora está sendo verificada a veracidade do que foi dito e a participação da vereadora”, comenta o delegado Ojeda.

 

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