Tatiana recorre à direção nacional pela pacificação do PDT em MS
Em Brasília, a advogada Tatiana Ujacow (PDT) expôs ao secretário nacional do PDT, Manoel Dias, conflito que o partido vive em Mato Grosso do Sul, inclusive, com risco de desintegração por conta de litígio judicial. Preocupada com os reflexos da crise em ano eleitoral, ela pediu ajuda da direção nacional para pacificar a legenda. “O […]
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Em Brasília, a advogada Tatiana Ujacow (PDT) expôs ao secretário nacional do PDT, Manoel Dias, conflito que o partido vive em Mato Grosso do Sul, inclusive, com risco de desintegração por conta de litígio judicial. Preocupada com os reflexos da crise em ano eleitoral, ela pediu ajuda da direção nacional para pacificar a legenda. “O PDT, um partido histórico, não merece passar por isso”, ressaltou, nesta sexta-feira (11), pouco antes de embarcar para Nova Iorque (EUA), onde participa de congresso anual sobre Direitos Humanos e Conflitos Indígenas.
Em resposta ao apelo da correligionária, Manoel Dias prometeu convocar o presidente regional do PDT, Dagoberto Nogueira, para discutir maneiras de dar início ao processo de pacificação. Para Tatiana, a solução começa na democratização da legenda. “É preciso acomodar todas as correntes em busca de união”, defendeu.
A advogada ainda destacou a necessidade de apressar o processo de pacificação diante do risco de o PDT ficar menor após as eleições municipais deste ano. “Só unidos temos condições de crescer no Estado, elegendo prefeitos e vereadores”, frisou.
Desde o ano passado, o PDT enfrenta batalha judicial por conta de racha partidário. Mais de uma vez Paulo Dolzan (PDT), por meio de liminar, barrou a realização de eleições internas na Capital, deixando o partido sob comando provisório. No fim de março deste ano, Dolzan também impediu convenção estadual para ratificar direção regional.
Ele vem alegando irregularidades no processo interno e critica o modo de Dagoberto dirigir o partido. Segundo Dolzan, ele comanda a sigla levando em conta projetos pessoais. “O PDT está um caos”, engrossou o deputado estadual Felipe Orro (PDT), outro a defender a democratização das discussões.
Mais crise
Após Dagoberto indicar que o partido poderia caminhar com o PMDB sem indicar o vice do deputado federal Edson Giroto (PMDB) as divergências agravaram-se porque o vereador Paulo Pedra (PDT) e Felipe Orro não concordam com o posicionamento do correligionário. “Mais uma vez o Dagoberto decide as coisas sem ouvir os outros”, lamentou o deputado.
Ele, da mesma forma que Tatiana, sempre defendeu o projeto de candidatura própria, mas acabou perdendo a queda de braço para Dagoberto. “A candidatura própria era o melhor caminho para nos fortalecer na Capital, mas optam por uma aliança com uma chapa com grandes chances de sair da eleição vitoriosa. Daí a gente até entende, agora, abrir mão da vaga de vice seria um suicídio político”, comentou Felipe Orro.
Nesta sexta-feira (11), o governador André Puccinelli voltou a destacar a possibilidade de o PDT indicar o vice. Segundo ele, cinco nomes concorrem à vaga, entre eles Dagoberto, Tatiana e o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Siufi (PMDB). A escolha, de acordo com o governador, será norteada por pesquisas de opinião pública.
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