Sem proposta melhor de Puccinelli, servidores vão passar Dia das Mães na Assembleia
Funcionários dizem que irão trazer toda a família para comemorar a data, mas aguardam uma melhora na proposta de reajuste salarial
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Funcionários dizem que irão trazer toda a família para comemorar a data, mas aguardam uma melhora na proposta de reajuste salarial
Acampados, desde ontem, na Assembleia Legislativa em busca de melhor percentual de reajuste salarial, os trabalhadores em educação vão estender o movimento e passar o Dia das Mães na Casa de Leis se o governo não ceder e apresentar nova proposta de aumento salarial.
“Vamos trazer os filhos das nossas servidoras e comemorar a data festiva aqui, porque essa é uma reivindicação familiar”, disse, agora a pouco na tribuna da Assembleia, o presidente da Fetems, Roberto Botarelli.
A decisão depende do resultado de conversa do governador André Puccinelli (PMDB) com os deputados estaduais Jerson Domingos (PMDB), Junior Mochi (PMDB) e Diogo Tita (PPS). Eles estão reunidos, neste momento, na governadoria. O plano dos parlamentares é demover de André a proposta de 6% de reajuste salarial.
Após a reunião, os servidores vão decidir, em assembleia geral, se permanecem acampados na Casa de Leis. “Depois do almoço, vamos definir, com base no retorno dos deputados, o nosso destino”, informou Botarelli.
Segundo ele, os servidores estão dispostos a reabrir a renegociação a partir de uma proposta de 9,7% de aumento linear à categoria. O movimento também se encerrará no caso de o Executivo inserir os administrativos em educação no estatuto geral dos professores. “Mas essa proposta o governador vem descartando”, adiantou.
Preço caro
Indagado sobre a possibilidade de André Puccinelli não reabrir as negociações e manter a proposta de 6%, Botarelli disse que ele “pagará um preço caro”. “25 mil filiados à Fetems vão falar mal do governador pelo Estado”, avisou. “Porque com essa atitude ele demonstrará não priorizar a educação em Mato Grosso do Sul”, acrescentou.
De acordo com Botarelli, o reajuste de 6% representa um aumento médio de R$ 50 no salário dos servidores em educação. “Ao contrário de um coronel da política, que ganha em torno de R$ 20 mil, os nossos servidores recebem, em média, R$ 567, por isso, com o dinheiro do reajuste quase nem dá para comprar um botijão de gás”, comparou.
O presidente da Fetems destacou ainda, em reunião com o deputado estadual Pedro Kemp (PT), que o impacto de um aumento salarial de 9,7% quase nem seria percebido pelos cofres públicos. “Seriam R$ 200 mil a mais por mês”, contou o parlamentar petista.
Botarelli ainda relatou a sobrecarga de trabalho da categoria. “No total, são 6,4 mil servidores, sendo que o necessário para atender a demanda seria de 10,5 mil funcionários”, informou. “Nossa categoria está ficando doente porque o governo não valoriza nosso trabalho”, finalizou.
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