Dom Dimas participa de audiência na Assembleia Legislativa sobre saúde pública

A reunião foi proposta com o objetivo de encontrar soluções e recursos para atender a população de forma mais humana e eficiente

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A reunião foi proposta com o objetivo de encontrar soluções e recursos para atender a população de forma mais humana e eficiente

Com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, a Campanha da Fraternidade 2012, tem o objetivo de propor a reflexão sobre a realidade da saúde do Brasil. E foi com essa proposta que o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas, esteve presente nesta quarta-feira (11) em audiência pública na Assembleia Legislativa para debater os problemas de saúde em Mato Grosso do Sul. 

A reunião foi proposta pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa com o objetivo de encontrar soluções e recursos para atender a população de forma mais humana e eficiente. 
Compuseram a mesa os deputados George Takimoto (PSL), Dione Hashioka (PMDB, Lauro Davi (PSB), Paulo Correa (PR), Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT), Mara Casero, Judith Flor (representando a Sesau) e o arcebispo Dom Dimas. Na audiência, os participantes apontaram os problemas no Estado. 
George Takimoto, o primeiro que falou na reunião, disse se sentir envergonhado de falar sobre o tema, como médico. Segundo ele, apesar dos avanços do SUS (Sistema Único de Saúde) ainda é preciso melhorar. Um dos pontos criticados por ele é falta de tempo que os profissionais da saúde têm para fazer um diagnóstico preciso. 
Hashioka propôs que os Governos de alguma forma desenvolvam iniciativas onde alunos dos cursos de saúde possam prestar atendimento à população. 
Já Paulo Correa fez um discurso crítico e disse que as pessoas já estão sem paciência com tudo que acontece. Segundo ele, o caso de um usuário ‘que deu porrada’ em um funcionário do CRS Nova Bahia explica o que está acontecendo. “Aí vem dizer que o cara tá errado?” 
Ele ainda criticou o plantão-remoto, no qual o médico fica em casa, e quando necessário é acionado. “Plantão-remoto, no celular”, questionou. 
Kemp também apontou vários problemas como: filas, demora no atendimento, espera para exames, para consulta…Segundo ele, em seu gabinete recebe diariamente reclamações de pessoas carentes com problemas de saúde que não conseguem atendimento. 
Para ele, o que falta é a saúde se tornar realmente prioridade. “Se investe muito naquilo que aparece. Faltam R$ 5 milhões para terminar o Hospital do Trauma, e o Governo diz que não tem, mas gasta R$ 70 milhões em um aquário”. 
O deputado petista reconhece a importância da obra, das pesquisas, e tudo que será feito no aquário, mas ressalta que é preciso prioridade, e nada mais importante que a vida, que as pessoas. 
Dom Dimas elogiou a audiência. Segundo ele, quanto mais o tema da saúde pública for discutido com a participação da sociedade, dos usuários, das pessoas que trabalham na gestão pública, mais a população ganha. 
Ele ainda apontou que Assembleia Legislativa não é apenas uma Casa de Leis, mas é representante dos interesses do povo e do todo o estado de Mato Grosso do Sul. 
Outro ponto elogiado por ele, é que os problemas e soluções levantados serão encaminhados aos órgãos públicos responsáveis.

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