André admite recuo de candidatura do PMDB para apoiar o PT na sucessão estadual
O governador André Puccinelli (PMDB) declarou, neste sábado (28), que o PMDB poderá abrir mão de candidatura própria para apoiar o senador Delcídio do Amaral (PT) na disputa pela sucessão estadual, em 2014. Segundo ele, essa possibilidade pode acontecer apenas na hipótese de o pré-candidato peemedebista estar em baixa com a população. “Lá na frente, […]
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O governador André Puccinelli (PMDB) declarou, neste sábado (28), que o PMDB poderá abrir mão de candidatura própria para apoiar o senador Delcídio do Amaral (PT) na disputa pela sucessão estadual, em 2014. Segundo ele, essa possibilidade pode acontecer apenas na hipótese de o pré-candidato peemedebista estar em baixa com a população.
“Lá na frente, vamos ver pesquisa qualitativa e quantitativa. Se disser que é para desistir que não tem chance nenhuma, a gente tira o time de campo”, disse o governador, em ato político do PMDB, em Campo Grande.
Ele, no entanto, aposta no bom desempenho do prefeito Nelsinho Trad (PMDB), pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado. “Eu acho que nós temos grandes chances. No dia de hoje, pesquisa coloca o prefeito Nelsinho Trad com 20 pontos percentuais na frente do Delcídio aqui em Campo Grande”, destacou.
Independentemente do cenário político em 2014, André frisou que a decisão não cabe apenas a ele. “Tudo pode acontecer, mas não sou só eu que decido”, pontuou. “Mesmo que o companheiro esteja ruim e queira, você tem que ser companheiro partidário e deixar que o companheiro decida”, acrescentou, afastando o título de autoritário e mandão, com alguns o classificam.
Nada de dois palanques a Dilma
Indagado sobre a proposta de dois palanques à presidente Dilma Rousseff na sucessão presidente como Nelsinho e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB), defendem, André afastou a possibilidade. “Dois palanques eu não concordo, não concordei isso na outra (na eleição de 2010), não vou concordar lá na frente”, avisou.
Na visão de Jerson, o apoio duplo a Dilma seria em resposta à pré-candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) a prefeito da Capital, depois de anos de aliança com o PMDB em Mato Grosso do Sul. Justamente por conta desta parceria, os peemedebistas mantém tradição de dar palanque aos tucanos nas eleições presidenciais.
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