Após a reunião de “bastidores” na Câmara de Vereadores de Três Lagoas, nesta terça-feira (30), a sessão teve que aguardar quórum para sua abertura – o mínimo é de quatro parlamentares presentes

Após a reunião de “bastidores” na Câmara de Vereadores de Três Lagoas, nesta terça-feira (30), a sessão teve que aguardar quórum para sua abertura – o mínimo é de quatro parlamentares presentes.

Com a chegada de Jorge Martinho (PMDB), que estava pelos corredores, ele formou o quarteto com Idevaldo Claudino (PT), Jorginho do Gás (PSDB), Tonhão (PPS).

Ninguém informou o motivo da ausência dos demais.

Segundo o presidente da Casa de Leis, professor Nuna Viana (PMDB), o atraso não pode ser explicado devido à reunião, que antecedeu a sessão, pois ela ocorreu para tratar da proposta de Lei que autoriza o Executivo Municipal ceder área a uma indústria têxtil.

“Esse procedimento é praxe quando há pauta para cessão de área. Não houve nada de extraordinário que pudesse esclarecer a falta de quórum, logo no princípio da sessão”, informou Nuna Viana.

Aos poucos os parlamentares foram chegando ao Plenário da Casa de Leis, cerca de meia hora depois. Em tempo de escutar o vereador Martinho revelar o possível Projeto de Lei para reajustar o salário dos membros do Executivo Municipal. E afirmar posição contrária à ação.  

Segundo Martinho, o assunto teria sido “cogitado” na reunião pré-sessão, pelo presidente da Casa, com os vereadores, logo após o término do encontro com os empresários.

“Fomos informados da possível proposta há trinta dias. Hoje, todos nós, vereadores, exceto o Ângelo Guerreiro (PDT), que estava na Capital, recebemos o conteúdo do futuro projeto, na pré-sessão. Eu anunciei que era contra ali mesmo. Notei que havia alguns secretários pelos corredores da Câmara, mas não sei informar o porquê do atraso de alguns vereadores pertencentes à base aliada à Prefeita”, finalizou.