Cai a ‘República de Mato Grosso do Sul’: vereadores cassam prefeito de Campinas
Após cerca de 45 horas de sessão ininterrupta, a Câmara Municipal de Campinas, a 95 km de São Paulo, cassou o mandato do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) na madrugada deste sábado (20). Apenas o vereador Sérgio Benassi (PCDB) foi contrário à decisão. Outros 32 vereadores votaram pela cassação do chefe do Executivo, envolvido […]
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Após cerca de 45 horas de sessão ininterrupta, a Câmara Municipal de Campinas, a 95 km de São Paulo, cassou o mandato do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) na madrugada deste sábado (20). Apenas o vereador Sérgio Benassi (PCDB) foi contrário à decisão. Outros 32 vereadores votaram pela cassação do chefe do Executivo, envolvido em denúncias de corrupção.
O prefeito cassado não utilizou o período de 2 horas destinado à sua defesa. Hélio Santos pode recorrer da decisão.
Com o impedimento de Hélio Santos, assume conforme a Lei Orgânica o vice, Demétrio Vilagra (PT), anunciado após o decreto de afastamento em caráter definitivo feito pelo presidente da Câmara, Pedro Serafim Jr. (PDT).
Vilagra também está entre os investigados do Ministério Público por suposto envolvimento em esquema de fraudes em contratos da Prefeitura. Como não tem condenação, ele assume o cargo.
Os vereadores não interromperam a sessão até que fosse lido todo o relatório da Comissão Processante (CP). Só na leitura das 1.441 páginas do documento, que começou na quinta-feira (18), foram necessárias 38 horas e um esquema de revezamento.
A decisão tem efeito imediato, mas deve ser publicada no Diário Oficial do Município a partir de terça-feira (23). Vilagra deve comparecer à Câmara para posse em data a ser definida. Em maio deste ano, ele foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Considerado foragido, estava de férias na Espanha.
A polícia também prendeu secretários e chegou a pedir a prisão da então primeira-dama Rosely Nassim, mas ela não ficou na cadeia, pois foi beneficiada por um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo. Na ocasião, o Ministério Público informou que o nome de Hélio de Oliveira Santos não aparecia na investigação.
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