Tom Brasil será trazido para presídio em Campo Grande e deve cumprir pena em regime fechado
Tom Brasil foi condenado há 6 anos, 11 meses e 10 dias pelos crimes cometidos
Thatiana Melo –
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O coreógrafo Ewerton Cesar Ferriol Icasati, conhecido como Tom Brasil, preso nessa segunda-feira (15) na cidade de Porto Belo, em Santa Catarina, após denúncias de que ele estaria assediando alunas de uma professora de dança, que é sua companheira, cumprirá a pena em regime fechado.
Tom Brasil havia sido condenado pelos crimes cometidos contra as alunas de sua academia de dança a regime semiaberto e com o uso de tornozeleira eletrônica, mas como Ewerton descumpriu a medida não se apresentando e fugindo, a Justiça em decisão do dia 25 de novembro de 2022 optou pelo regime fechado.
Assim, foi expedido mandado de prisão contra Tom Brasil, que regrediu para o regime fechado tendo de cumprir 6 anos, 11 meses e 10 dias de prisão. Ewerton só havia cumprido 1 mês e 13 dias da pena imposta a ele. O coreógrafo deverá ser levado para um presídio de Campo Grande, após ser trazido de Santa Catarina.
A prisão ocorreu no Bairro Sertão de Santa Luzia, em Porto Belo. Ele então foi preso e encaminhado ao Presídio Regional de Tijucas para ser recambiado a Campo Grande.
Indiciado em 10 inquéritos
Ewerton foi indiciado em 10 inquéritos policiais após denúncias de alunas. Em quatro processos ele chegou a ser condenado, enquanto em outros foi absolvido.
Tom é professor de dança e foi indiciado em diversos inquéritos policiais que investigaram crimes contra a dignidade sexual de adolescentes, entre estupro, corrupção de menores e violação sexual mediante fraude. Conforme apurado pela reportagem do Jornal Midiamax, com uma das vítimas, que na época tinha 16 anos, Tom teve um filho.
A vítima sofreu os abusos entre 2012 e 2013 e alegou que o dançarino a estuprou e tirou a virgindade dela. Ainda conforme os relatos da menina, ela chegou a ser mandada embora da academia de dança por não concordar com os abusos.
A série de denúncias e registros de boletins de ocorrência começou no ano de 2015 e se estendeu até 2017. Foram instaurados dez inquéritos policiais, sendo seis pelo crime de estupro.
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