Gerente de açougue que vendia carne estragada no Guanandi deve pagar R$ 50 mil de fiança

Esta é a segunda vez que funcionário é preso por crimes contra relação de consumo

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Gerente está preso por receptação qualificada e crime contra relação de consumo (Foto: Decon)

Gerente de um açougue preso, na terça-feira (14), durante batida realizada pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), terá que pagar R$ 50 mil de fiança. O valor foi definido pelo juiz Jorge Tadashi Kuramoto, durante audiência de custódia nesta quarta-feira (15).

Esta é a segunda vez que o gerente é preso durante fiscalização realizada no local. Ele foi detido no dia 5 de setembro. Na ocasião os policiais encontraram alimentos vencidos há três anos, além de outras irregularidades. O gerente, que é irmão do proprietário, foi liberado depois de pagar R$ 15 mil de fiança.

Desta vez, o juiz entendeu que o valor deveria ser maior que o fixado anteriormente. “Assim, a fiança deverá ser arbitrada em valor superior àquela fixada na oportunidade anterior, a fim de coibir reiteração delitiva e retirar dos responsáveis a ânsia de buscar o lucro a qualquer custo, em especial, em detrimento à ordem econômica e a saúde pública, em respeito ao CDC”, disse o juiz.

Na batida realizada ontem, foram apreendidas cerca de 3 toneladas de alimentos impróprios para consumo, incluindo muçarela contrabandeada da Argentina, situação que já havia sido constatada na primeira batida, feita em setembro.

O gerente foi preso por receptação qualificada e crime contra relação de consumo e deve ser liberado mediante o pagamento da fiança.