Além de prisões de policiais, Operação Torre Cega cumpriu mandados de busca e apreensão

Um dos policiais foi preso quando estava em uma das torres da Máxima

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(Arquivo)

Além das prisões de dois cabos da Polícia Militar, durante a Operação Torre Cega, em Campo Grande, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra os militares que recebiam Pix para deixar passar drogas pelos muros do Presídio de Segurança Máxima.

As prisões ocorreram nessa quarta-feira (13), e um dos policiais acabou preso por volta das 5h40 da manhã quando estava em serviço em uma das torres da Máxima. Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão expedidos pela Justiça Militar Estadual, por meio de investigação ocorrida em sede de Inquérito Policial Militar.

Segundo informações obtidas pelo Jornal Midiamax, a Corregedoria já estava investigando os policiais que recebiam Pix para deixar drogas entrarem na penitenciária. Não há informações de quanto eles recebiam para fazer ‘vista grossa’ para os arremessos pelos muros da Máxima. Os dois foram levados para o Presídio Militar. 

Em nota, a PMMS disse que: “A Corregedoria da PMMS realizou no âmbito da Operação “Torre Cega” o cumprimento de mandados de prisão preventiva e busca e apreensão expedidos pela Justiça Militar Estadual, através de investigação ocorrida em sede de Inquérito Policial Militar. Os alvos foram dois Policiais Militares investigados por permitirem arremessos de objetos ilícitos para o interior do Complexo Penitenciário de Campo Grande (MS) mediante pagamento de propina. A investigação corre em segredo de justiça, não sendo possível dar mais detalhes sobre o caso”.

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