Polícia descarta que rapaz de 19 anos executado no Noroeste teria estuprado criança
A menina foi ouvida e não confirmou os fatos
Renata Portela, Ranziel Oliveira –
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Nesta terça-feira (26), menina foi ouvida na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) sobre um suposto caso de estupro. Apontado como autor, Rogério Baez Fernandes, de 19 anos, foi executado na tarde de segunda-feira (25), no Jardim Noroeste.
A denúncia de estupro foi feita no último domingo na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) por uma familiar da menina. A mulher foi chamada com urgência para levar a criança até a Depca, para o depoimento especial, que é feito com acompanhamento psicológico.
Segundo a delegada Anne Karine, da Depca, a mulher não teria levado a criança na delegacia na segunda-feira, mas a levou ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde não foi confirmado abuso. O então apontado como suspeito do crime acabou executado a tiros no mesmo dia.
Já nesta terça-feira, o pai da criança a levou até a Depca. No depoimento especial, a menina não confirmou que teria sido abusada por Rogério. Assim, não foi confirmado caso de estupro.
Teria sido executado por dívida de droga
Após o assassinato, irmã detalhou ao Midiamax que a mãe lavava roupas e o rapaz almoçava no quarto, quando homens invadiram a residência e iniciaram os disparos. Rogério foi morto com disparos na cabeça. A mãe teria entrado na frente tentando evitar a morte dele.
“Invadiram [a casa] e mataram meu irmão. Estão falando de estupro, mas ele não é estuprador. Ele é usuário de drogas, acho que devia. Ele escondia as coisas [sobre dívidas de drogas], o que me falaram foi que foi a mando de alguém da cadeia”, disse.
A namorada do jovem disse que estava reunindo a documentação para tentar comprovar a inocência dele. A tia, por parte de pai, teria buscado a criança para passear, na última terça-feira (19), e ainda permanece com a menina.
“Colocaram minha filha no meio dessa história, não sei porquê, mas meu marido não fez isso. Isso [crime de estupro] está sendo usado para despistar. Ele dava amor e carinho, chamava ele até de pai. Ela vai fazer o exame, nada foi provado”.
Assassinado dentro de casa
O rapaz foi assassinado na frente da mãe, que gritava para não ter o filho morto, na Rua da Conquista, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Vizinhos relatam que os suspeitos fugiram em uma moto e em um Gol de cor preta.
Um vizinho detalhou que ouviu a mãe gritar: “Não mata meu filho”, em seguida cerca de 10 disparos foram feitos.
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