Presa em na quinta-feira (26) por incendiar o quarto onde um inquilino do pai mora, mulher de 35 anos foi liberada provisoriamente em audiência de custódia nesta sexta-feira (27). Ela está proibida de se aproximar do inquilino e será monitorada por tornozeleira eletrônica.

Conforme a decisão, a suspeita deverá comparecer em juízo periodicamente, para informar e justificar ocupação e comprovar endereço. Ela ainda fica proibida de manter contato com a vítima, o inquilino, devendo ficar a pelo menos 200 metros de distância.

Por fim, ela será monitorada com tornozeleira eletrônica, por 180 dias, com recolhimento domiciliar noturno, inclusive nos finais de semana e feriados, das 20 às 6 horas. No depoimento, ela negou ter incendiado o apartamento.

Presa em flagrante

Conforme o registro policial feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, o morador relatou que estava na (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), como testemunha. Isso porque o proprietário do imóvel e a filha tiveram um desentendimento.

Quando voltou para casa, encontrou o local em chamas e a porta dos fundos aberta, além da mangueira ligada jogada no chão. Ele contou aos policiais que mora no local há um ano e aluga o quarto por R$ 300.

Vizinho de cima disse à polícia que viu quando a mulher de 35 anos entrou no quarto e que, momentos depois, disse a ele: “Quando eu sou má, eu sou má”. Aproximadamente 10 minutos depois, ele percebeu a fumaça no andar de baixo, quando ouviu a suspeita gritar para ele chamar o Corpo de Bombeiros.

Já a suspeita disse que estava na Deam porque foi agredida pelo pai e que foi liberada antes dele e da testemunha. Quando chegou em casa, teria percebido a fumaça saindo da janela do quarto usado pelo inquilino. Então, abriu e tentou apagar com a mangueira, acionando os bombeiros em seguida.

No registro consta que a mulher acabou presa em flagrante pelo incêndio. O morador não soube relatar o prejuízo que sofreu.