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Polícia

Funcionárias de Emeis acusadas de abuso são investigadas e crianças passam por exames

Dois casos chegaram até a polícia nesta quarta-feira
Renata Portela, Marcos Tenório -
Foto: Henrique Arakaki, Midiamax

Supostos casos de abuso contra crianças em duas Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) de Campo Grande denunciados nesta quarta-feira (1º) são investigados pela Polícia Civil. Em um dos casos, a criança confirmou o abuso em depoimento especial, com acompanhamento psicológico, mas em outro a vítima não confirmou.

O delegado Marcelo Damaceno, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) esclareceu que nos dois casos outros funcionários e testemunhas das Emeis serão ouvidos. Em um caso, que a Polícia Militar foi acionada e encaminhou a funcionária até a delegacia.

No entanto, a vítima de 3 anos não confirmou o abuso no depoimento especial. Mesmo assim, o caso segue em investigação e ela vai passar por exame para identificar se houve ou não o abuso. Como o fato não teria acontecido nas últimas 24 horas, não houve flagrante.

Já no outro caso também denunciado nesta quarta-feira. A criança confirmou o abuso, mas a funcionária da Emei ainda não foi ouvida. Também não houve flagrante, já que o caso aconteceu há alguns dias.

Funcionária suspeita de abuso

Funcionária é suspeita de abuso
Os pais da menina e a funcionária suspeita do abuso foram levados para a delegacia (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

A mãe da criança, uma enfermeira de 25 anos, relatou ao Jornal Midiamax que percebeu, ao dar banho na filha, que a criança estava com as partes íntimas vermelhas e com assaduras. Ela estranhou a situação, uma vez que a menina não usa fraldas. A mãe então conversou com a filha que falou: “foi a prô que apertou”. Ainda conforme a mãe, a filha relatou que a situação teria acontecido quando ela estava dormindo, na última segunda-feira.

Segundo a mãe, a filha fica em tempo integral na Emei e ela chegou a mandar a criança para o local na terça-feira, pois não tinha com quem deixar a filha, porém pediu para que não dessem banho na criança. “Vem muita coisa na cabeça de uma mãe. Passa um milhão de coisas”, diz a enfermeira.

Nesta quarta-feira, ela combinou com a filha que ficaria na janela da sala de aula e que apontaria as professoras [são duas auxiliares e uma professora]. A menina deveria indicar a responsável. Ao apontar uma das funcionárias, a menina acenou com a cabeça e a mãe acionou o Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) pelo telefone 190, pedindo orientações sobre o que fazer.

A polícia foi acionada e a diretora da Emei ouviu o relato e registrou a situação em ata, segundo a mãe. “Também não estou aqui para acabar com a vida de ninguém, mas não vou fechar meus olhos para a minha filha”, diz a mãe.

Ainda segundo a mãe, a criança estava “estranha” há alguns dias e a menina chegou a ter febre na semana passada, além de reclamar, pedindo para não ir à escola. Outra situação incomum relatada por ela, foi um dia, na semana passada, em que pediu que uma sobrinha buscasse a criança na Emei e a sobrinha viu a funcionária abraçando muito a criança.

A menina estava há quatro meses na Emei, segundo a mãe, antes frequentava uma creche particular. Ela precisou até mesmo acionar a Defensoria Pública para conseguir a vaga da filha.

De acordo com a secretaria de educação municipal, Alelis Izabel de Oliveira Gomes, uma psicóloga da secretaria já teria ido até a unidade escolar para falar com os servidores e se mãe da criança desejar, a menina também será ouvida.

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