A Polícia Civil investiga suposto caso de abuso contra uma menina de três anos em uma Emei (Escola Municipal de Educação Infantil ) de Campo Grande. O caso veio à tona após a Polícia Militar ser acionada pela família da , na manhã desta quarta-feira (1º). O abuso teria sido cometido por uma funcionária do local, na última segunda-feira (30). 

A mãe da criança, uma enfermeira de 25 anos, relatou ao Jornal Midiamax que percebeu, ao dar banho na filha, que a criança estava com as partes íntimas vermelhas e com assaduras. Ela estranhou a situação, uma vez que a menina não usa fraldas. A mãe então conversou com a filha que falou: “foi a prô que apertou”. Ainda conforme a mãe, a filha relatou que a situação teria acontecido quando ela estava dormindo, na última segunda-feira. 

Segundo a mãe, a filha fica em tempo integral na Emei e ela chegou a mandar a criança para o local na terça-feira, pois não tinha com quem deixar a filha, porém pediu para que não dessem banho na criança. “Vem muita coisa na cabeça de uma mãe. Passa um milhão de coisas”, diz a enfermeira. 

Nesta quarta-feira, ela combinou com a filha que ficaria na janela da sala de aula e que apontaria as professoras [são duas auxiliares e uma professora]. A menina deveria indicar a responsável. Ao apontar uma das funcionárias, a menina acenou com a cabeça e a mãe acionou o Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) pelo telefone 190, pedindo orientações sobre o que fazer. 

A polícia foi acionada e a diretora da Emei ouviu o relato e registrou a situação em ata, segundo a mãe. “Também não estou aqui para acabar com a vida de ninguém, mas não vou fechar meus olhos para a minha filha”, diz a mãe. 

Ainda segundo a mãe, a criança estava “estranha” há alguns dias e a menina chegou a ter febre na semana passada, além de reclamar, pedindo para não ir à escola. Outra situação incomum relatada por ela, foi um dia, na semana passada, em que pediu que uma sobrinha buscasse a criança na Emei e a sobrinha viu a funcionária abraçando muito a criança. 

A menina estava há quatro meses na Emei, segundo a mãe, antes frequentava uma creche particular. Ela precisou até mesmo acionar a para conseguir a vaga da filha.

De acordo com a secretaria de educação municipal, Alelis Izabel de Oliveira Gomes, uma psicóloga da secretaria já teria ido até a unidade escolar para falar com os servidores e se mãe da criança desejar, a menina também será ouvida. 

O caso será investigado pela DEPCA (Delegacia de à Criança e ao Adolescente).