O dono da carreta usada em bloqueio e queima de pneus que foi preso neste domingo (20), no Distrito de Itahum, em , já tem histórico criminal. Em 2020, ele foi flagrado entre e Dourados com uma Ranger roubada em São Paulo.

Na última sexta-feira (18), ele comandou um grupo que ateou fogo no Trevo da Bandeira, na , que dá acesso a Dourados. A do dono da carreta bitrem, de 40 anos, aconteceu dois dias após o ato de vandalismo durante a Operação Unlock, deflagrada na manhã deste domingo pela PF (Polícia Federal) e PRF (Polícia Rodoviária Federal).

A ação conjunta teve objetivo de cumprir quatro mandados – três de busca e apreensão e um de prisão preventiva – contra o grupo. Segundo informações do delegado da PRF em Dourados, Waldir Brasil, o objetivo agora é chegar até aos comparsas do caminhoneiro.

Foi constatado que as pessoas do grupo utilizavam máscaras e os veículos em que estavam os pneus – que foram jogados na pista e posteriormente queimados – estavam sem placa, propositalmente.

Após trabalho de investigação e diligências em conjunto, alguns dos envolvidos foram identificados e a Justiça Federal de Dourados expediu três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva.

Os suspeitos deverão responder por incitação ao crime, associação criminosa, desobediência e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, todos do Código Penal. As investigações continuam, com a finalidade de identificar outros envolvidos, e seguem em segredo de Justiça.

A carreta, utilizada pelo grupo de manifestantes no Trevo Bandeira, foi apreendida no Bairro Jardim Márcia, nas proximidades da Mão do Braz, na entrada de Dourados. Naquele momento, o motorista não havia sido localizado no imóvel, apenas uma mulher, que seria sua acompanhante, mas ela não foi levada pelos agentes.