‘Deve ter Justiça e não vingança’, diz defesa sobre júri de serial killer que matou 7 em Campo Grande
Cleber disse em julgamento ser uma boa pessoa: ‘Não sou esse monstro que a mídia pintou’
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Durante o julgamento de Cleber de Souza Carvalho, na manhã desta quarta-feira (16), a defesa do serial killer disse que é necessário que se faça Justiça e não vingança. Cleber foi a júri pelo assassinato de Timótio Pontes Roman, de 62 anos, em maio de 2020.
Segundo os advogados de defesa, Dhyego Fernandes e José Vinícius, existe contradição entre os policiais durante as investigações, e que inclusive, está sendo investigado na Gacep (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial) atos de tortura praticado contra o réu pelos policiais e o delegado que estava a frente das investigações.
A defesa ainda afirmou que os jurados precisam lembrar que neste júri, Cleber está sendo julgado por, apenas, um crime, o assassinato de Timótio e não os outros homicídios. Durante sua fala diante do plenário, o serial killer falou que matou o idoso por causa da dívida com um agiota que já estava em R$ 18 mil.
Cleber contou que, no dia do crime, os dois passaram a discutir já que ele estava cobrando Timótio do dinheiro para pagar ao agiota, e que só matou o amigo com quem costumava tomar cerveja depois que ele teria dito a frase: “quem mandou me emprestar dinheiro?”. Após isso, Cleber relatou que pegou o idoso pelo pescoço e o jogou dentro do poço.
Ele também falou que deu golpes com o cabo de uma picareta em Timótio e depois colocou a tampa em cima do poço, que ainda ficou entreaberto. Após isso, trancou as portas da casa e foi embora. Uma das testemunhas do julgamento desta quarta (16) contou que o serial killer já estava oferecendo a casa do idoso para um caseiro de uma chácara em que ele prestava serviço.
Um dos policiais que prestou depoimento disse que Cleber estava fora de controle, que estava em ritmo acelerado de homicídios.
1º Juri
No dia 1º deste mês, Cleber sentou no banco dos réus pelo assassinato de Roberto Geraldo Clariano. Roberto foi assassinado em 2018, quando o pedreiro o contratou para um serviço no terreno na Avenida José Roberto Barbosa, no Recanto dos Pássaros. O serial killer foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato.
Os dois teriam discutido e, com uma pancada na cabeça usando o cabo de uma picareta, Roberto foi assassinado. Apesar de ter afirmado que Roberto é a vítima, a confirmação da identificação da vítima será feita após os exames periciais.
Na época do desaparecimento, a namorada registrou um boletim de ocorrência. Ele disse que faria um frete. O Gol de ‘Cenoura’ foi localizado na frente da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida. O vizinho conta que o homem trabalhava como vendedor e com serviços gerais e costumava deixar as chaves da casa com ele para visitar os irmãos em Goiás.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista por aplicativo é esfaqueado e tem moto roubada no Caiobá
Estava na Júlio de Castilho quando foi acionado para uma corrida até o Portal Caiobá
Vendas de imóveis no país crescem 19,7% de janeiro a setembro
Nos acumulado de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período de 2023
Funtrab disponibiliza 978 vagas de emprego em Campo Grande nesta quinta
O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30
Campanha contra importunação sexual é realizada em terminais de ônibus
Importunação sexual é crime e precisa ser denunciada
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.