Acusado de matar dono de boate carbonizado em Campo Grande é absolvido em júri popular

Em julgamento realizado na 1ª Vara do Tribunal do Júri, nesta terça-feira (21), Kelvin Dinderson dos Santos, conhecido como ‘Alemão’, de 30 anos, foi absolvido pelo conselho de sentença, por maioria de votos, pela morte do empresário Ronaldo Nepomuceno Neves, de 48 anos. A vítima foi morta no dia 11 de setembro de 2020 e […]

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(Foto: Arquivo/Midiamax)

Em julgamento realizado na 1ª Vara do Tribunal do Júri, nesta terça-feira (21), Kelvin Dinderson dos Santos, conhecido como ‘Alemão’, de 30 anos, foi absolvido pelo conselho de sentença, por maioria de votos, pela morte do empresário Ronaldo Nepomuceno Neves, de 48 anos. A vítima foi morta no dia 11 de setembro de 2020 e encontrada no dia seguinte, carbonizada, na região da cachoeira do Céuzinho.

A defesa pediu absolvição do acusado, alegando a falta de provas. Com isso, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, pediu a absolvição e a soltura de Kelvin. Na decisão, o juiz pediu a revogação da prisão preventiva e determinando a expedição do alvará de soltura.

O crime

No dia do crime, Kelvin foi até a boate de Ronaldo para esclarecer um furto ocorrido no dia anterior. Com isso, ele foi torturado, agredido com choques elétricos, pauladas e golpes de faca, ele conseguiu escapar 3h após o início da tortura. Já por volta das 20 horas, Ronaldo foi ao local conhecido como ‘chacrinha’, onde se encontrou Almiro, Igor e Marcelo.

Em determinado momento disse que mataria Kelvin e que ele estava amarrado na boate. Então, Marcelo foi até o estabelecimento comercial, resgatou Kelvin e os dois foram até a chacrinha. Quando chegaram, Kelvin deu um golpe contra Ronaldo, que foi imobilizado e amordaçado pelo grupo.

Depois, os suspeitos decidiram matar Ronaldo para evitar uma retaliação. Marcelo voltou até a boate, buscou a camionete de Ronaldo e com Almiro e Kelvin foi até o Céuzinho. Enquanto isso, Igor foi no próprio carro, para dar fuga. Já no local do crime, Ronaldo foi esganado por Kelvin, que depois o agrediu com golpes na cabeça e pescoço.

Após a morte, Igor teria levado gasolina ao local, usada para incendiar o corpo e o veículo da vítima. O grupo ainda fugiu, mas acabou preso nos dias 14 e 15 de setembro.

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