Mulher que matou ex-marido ao se defender de agressão está sob escolta na Santa Casa de Campo Grande

Mulher deverá ser ouvida formalmente pela polícia, que investigará o caso para confirmar a versão de legítima defesa

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Segue sob escolta policial na Santa Casa de Campo Grande a mulher de 26 anos que matou o ex-companheiro na manhã deste sábado (10), no Jardim Batistão, para se defender de uma tentativa de feminicídio. Durante a briga, ela também foi ferida e por isso, precisou ser levada a unidade de saúde.

Mesmo diante dos fatos apresentados pela mulher, de que teria agido em legítima defesa, ela seguirá com escolta policial, até receber alta médica. Depois, deverá ser ouvida formalmente na delegacia de Polícia Civil, que investigará o caso para confirmar a versão apresentada pela vítima. Não há informações se ela ficará presa após receber alta.

De acordo com as informações levantadas pela reportagem do Jornal Midiamax, a mulher está bem abalada e chorosa no hospital. A comunicação da Santa Casa confirmou que ela segue sob escolta e não pode repassar informações sobre o estado de saúde da vítima.

O caso

No fim da madrugada deste sábado (10), Rafael dos Santos Costa, de 32 anos, teria chegado de bicicleta na casa da vítima, no Jardim Batistão, e pulou o muro, acreditando que ela estivesse com um homem. O casal está separado, mas Rafael não aceitava o fim do relacionamento. Então, ele arrombou a porta da residência, onde estava a vítima, as duas filhas do casal e uma terceira criança, todas dormindo.

A mulher percebeu a entrada, advertiu o ex e pediu para que saísse da casa, pois chamaria a Polícia Militar. Nesse momento ele passou a agredir a vítima com socos, se apossou de uma faca e desferiu golpes contra ela. Para se defender, ela também pegou uma faca e atingiu o autor no abdome. O homem sofreu hemorragia, não resistiu e morreu no local. A mulher foi socorrida pelos bombeiros e encaminhada para a Santa Casa, pois tinha ferimentos nos braços e punhos.

Na casa onde ocorreu o crime, a perícia localizou três facas e realizou os trabalhos necessários junto à Polícia Civil. O caso foi registrado pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, como homicídio simples.

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